Paraná tem ecossistema de inovação fortalecido por novas leis, integração e diálogo
15/03/2022
O Paraná possui polos tecnológicos em todas as regiões, as universidades conversam com o setor produtivo e com entidades corporativas e o Governo do Estado entra nessa movimentação conjunta que faz a roda da inovação girar mais rápido. Para motivar e facilitar essa conversa entre diversos atores da sociedade, duas iniciativas recentes do Governo são destaques: o Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação e o Pacto pela Inovação. Para fortalecer o ecossistema de inovação e a cultura empreendedora no Paraná, o Governo do Estado criou uma série de medidas que compõem o Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação, como a nova Lei de Inovação, para o fomento da pesquisa científica e tecnológica, e a Lei de Fundações de Apoio à Pesquisa, que moderniza a relação entre as universidades estaduais, hospitais universitários e instituições de pesquisa científica e tecnológica com as fundações. O diretor da Agência de Inovação Tecnológica da Universidade Estadual de Londrina, professor Edson Miura, ressalta a importância das leis para fomentar o processo inovador.// SONORA EDSON MIURA.//
A UEL foi destaque, por exemplo, como a universidade estadual a constar no ranking divulgado em outubro de 2021, pelo INPI, na sua lista de maiores depositantes residentes de 2020, com 29 pedidos de patentes. A nova Lei da Inovação traz uma legislação interna moderna, assertiva e transparente. No dia a dia, as novas regras vão facilitar novas cooperações com empresas, a extensão tecnológica, uso e compartilhamento de infraestrutura, como os laboratórios, e de recursos humanos. O Conselho Universitário da UEL já aprovou em setembro de 2021 a sua Política de Inovação e Tecnologia para desenvolver ações relacionadas ao Marco Legal. As outras seis instituições estaduais estão no mesmo caminho da modernização. Para ampliar e unificar o ecossistema de inovação, o Paraná também lançou o Pacto pela Inovação, projeto que percorre diferentes regiões para divulgar ações, ligar soluções a demandas e amplificar o ambiente de negócios, fazendo com que o Poder Público possa se abrir a iniciativas inovadoras. Essas e outras iniciativas são geridas pela Superintendência Geral de Inovação, órgão vinculado à Casa Civil do Governo do Estado. Para o superintendente-geral de Inovação do Estado, Marcelo Rangel, é preciso “descomplicar o acesso à inovação”, visto que o Paraná já tem uma estrutura de ensino superior bem distribuída em todos os polos regionais, contribuindo para a colocação de profissionais qualificados no mercado e para o empreendedorismo.// SONORA MARCELO RANGEL.//
Neste ano as caravanas vão ser retomadas pelo Norte Pioneiro do Paraná, incluindo os municípios de Cornélio Procópio e Jacarezinho e outros que estão se organizando para a formação do bloco de inovação da região. Rangel também destacou a lei que aprova o sandbox regulatório no Estado. O Paraná permite que empresas com soluções inovadoras possam oferecer seus produtos e serviços ao público, por um período limitado, sem o conjunto de restrições impostas pela regulamentação mais tradicional. A ideia é estimular a experimentação para que o regulador possa acompanhar de perto as inovações e avaliar o impacto que elas vão ter na experiência do usuário. O Paraná também tem um sistema de apoio aos universitários e pesquisadores, o que facilita a cultura da inovação. Somente no ano passado, a Fundação Araucária concedeu um total de quatro mil 380 bolsas, somando quase 38 milhões de reais. Desse montante, 49,27% foram destinados ao fomento da produção científica e tecnológica. Outros 49,23% foram direcionados para formação e qualificação de pesquisadores e o restante para apoio a organização e participação de pesquisadores em eventos científicos e divulgação de trabalhos acadêmicos. Outro fator que pesa a favor da inovação no Estado é a rede de parques tecnológicos. O Paraná certificou, em 2019, 18 unidades. O objetivo é criar ecossistemas mais unificados e sofisticados para empresas, incubadoras e instituições de pesquisa compartilharem conhecimento, equipamentos e recursos. Acompanhando a tendência de um sistema mais estruturado, o setor privado continua investindo em inovação. O número de startups cresceu no Paraná mesmo na pandemia, com 1.956 startups em atividade em 108 municípios do Estado. Fique por dentro de todas as notícias sobre inovação no Paraná no site aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)
A UEL foi destaque, por exemplo, como a universidade estadual a constar no ranking divulgado em outubro de 2021, pelo INPI, na sua lista de maiores depositantes residentes de 2020, com 29 pedidos de patentes. A nova Lei da Inovação traz uma legislação interna moderna, assertiva e transparente. No dia a dia, as novas regras vão facilitar novas cooperações com empresas, a extensão tecnológica, uso e compartilhamento de infraestrutura, como os laboratórios, e de recursos humanos. O Conselho Universitário da UEL já aprovou em setembro de 2021 a sua Política de Inovação e Tecnologia para desenvolver ações relacionadas ao Marco Legal. As outras seis instituições estaduais estão no mesmo caminho da modernização. Para ampliar e unificar o ecossistema de inovação, o Paraná também lançou o Pacto pela Inovação, projeto que percorre diferentes regiões para divulgar ações, ligar soluções a demandas e amplificar o ambiente de negócios, fazendo com que o Poder Público possa se abrir a iniciativas inovadoras. Essas e outras iniciativas são geridas pela Superintendência Geral de Inovação, órgão vinculado à Casa Civil do Governo do Estado. Para o superintendente-geral de Inovação do Estado, Marcelo Rangel, é preciso “descomplicar o acesso à inovação”, visto que o Paraná já tem uma estrutura de ensino superior bem distribuída em todos os polos regionais, contribuindo para a colocação de profissionais qualificados no mercado e para o empreendedorismo.// SONORA MARCELO RANGEL.//
Neste ano as caravanas vão ser retomadas pelo Norte Pioneiro do Paraná, incluindo os municípios de Cornélio Procópio e Jacarezinho e outros que estão se organizando para a formação do bloco de inovação da região. Rangel também destacou a lei que aprova o sandbox regulatório no Estado. O Paraná permite que empresas com soluções inovadoras possam oferecer seus produtos e serviços ao público, por um período limitado, sem o conjunto de restrições impostas pela regulamentação mais tradicional. A ideia é estimular a experimentação para que o regulador possa acompanhar de perto as inovações e avaliar o impacto que elas vão ter na experiência do usuário. O Paraná também tem um sistema de apoio aos universitários e pesquisadores, o que facilita a cultura da inovação. Somente no ano passado, a Fundação Araucária concedeu um total de quatro mil 380 bolsas, somando quase 38 milhões de reais. Desse montante, 49,27% foram destinados ao fomento da produção científica e tecnológica. Outros 49,23% foram direcionados para formação e qualificação de pesquisadores e o restante para apoio a organização e participação de pesquisadores em eventos científicos e divulgação de trabalhos acadêmicos. Outro fator que pesa a favor da inovação no Estado é a rede de parques tecnológicos. O Paraná certificou, em 2019, 18 unidades. O objetivo é criar ecossistemas mais unificados e sofisticados para empresas, incubadoras e instituições de pesquisa compartilharem conhecimento, equipamentos e recursos. Acompanhando a tendência de um sistema mais estruturado, o setor privado continua investindo em inovação. O número de startups cresceu no Paraná mesmo na pandemia, com 1.956 startups em atividade em 108 municípios do Estado. Fique por dentro de todas as notícias sobre inovação no Paraná no site aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)