Paraná terá safra de pinhão menor este ano
30/04/2020
Neste ano, o Paraná deve ter uma safra menor do pinhão e, como consequência, com preços superiores aos praticados em 2019. A colheita, venda, transporte e armazenamento estão permitidos no Paraná desde 1.º de abril pelo IAT, Instituto Água e Terra. Dirlei Antonio Manfio, técnico do Deral, Departamento de Economia Rural, da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, afirmou que neste primeiro mês de liberação encontrou-se pouco pinhão novo à venda. // SONORA DIRLEI MANFIO //
Normalmente, a semente é coletada nos campos depois que as pinhas debulham naturalmente em decorrência da maturação. Esse processo possibilita a alimentação da fauna, além da difusão da espécie, pois elas são carregadas e espalhadas por animais. Porém, há também extrativistas que derrubam as pinhas com auxílio de instrumentos. Muitos pinhões são vendidos diretamente aos consumidores, até mesmo nas beiras de estrada. Por isso, é difícil ter controle total sobre o volume da produção. No ano passado, a estimativa é que o Paraná produziu mais e quatro mil e 200 toneladas. A safra começa em abril e normalmente se estende até junho. O Centro-Sul do Paraná é a principal região onde estão as araucárias no Estado. O Núcleo Regional da Secretaria da Agricultura de Guarapuava, composto por dez municípios, concentra aproximadamente 37% da produção estadual, o que, no ano passado, representou 1.566 toneladas. Dirlei, que é lotado em Guarapuava, estimou que a atual safra terá redução entre 15% a 20% na produção de pinhão, causada pelo inverno não rigoroso no ano passado e a seca deste ano, por exemplo. Por outro lado, o preço tem subido. No Centro-Sul, o quilo é vendido por cerca de quatro reais e 20 centavos no campo, e chega ao consumidor final no mercado varejista com preço entre sete e 50 e oito reais e 50 centavos. Dirlei destacou que a qualidade das sementes está excelente. // SONORA DIRLEI MANFIO // As normas estabelecidas pelo órgão ambiental, sobretudo com relação ao início da colheita, têm como objetivo proteger a reprodução da araucária, árvore símbolo do Paraná e sob ameaça de extinção. Além disso, possibilita que as famílias tenham uma renda melhor e a saúde dos consumidores seja preservada com acesso a produto mais maturado. (Repórter: Wyllian Soppa)
Normalmente, a semente é coletada nos campos depois que as pinhas debulham naturalmente em decorrência da maturação. Esse processo possibilita a alimentação da fauna, além da difusão da espécie, pois elas são carregadas e espalhadas por animais. Porém, há também extrativistas que derrubam as pinhas com auxílio de instrumentos. Muitos pinhões são vendidos diretamente aos consumidores, até mesmo nas beiras de estrada. Por isso, é difícil ter controle total sobre o volume da produção. No ano passado, a estimativa é que o Paraná produziu mais e quatro mil e 200 toneladas. A safra começa em abril e normalmente se estende até junho. O Centro-Sul do Paraná é a principal região onde estão as araucárias no Estado. O Núcleo Regional da Secretaria da Agricultura de Guarapuava, composto por dez municípios, concentra aproximadamente 37% da produção estadual, o que, no ano passado, representou 1.566 toneladas. Dirlei, que é lotado em Guarapuava, estimou que a atual safra terá redução entre 15% a 20% na produção de pinhão, causada pelo inverno não rigoroso no ano passado e a seca deste ano, por exemplo. Por outro lado, o preço tem subido. No Centro-Sul, o quilo é vendido por cerca de quatro reais e 20 centavos no campo, e chega ao consumidor final no mercado varejista com preço entre sete e 50 e oito reais e 50 centavos. Dirlei destacou que a qualidade das sementes está excelente. // SONORA DIRLEI MANFIO // As normas estabelecidas pelo órgão ambiental, sobretudo com relação ao início da colheita, têm como objetivo proteger a reprodução da araucária, árvore símbolo do Paraná e sob ameaça de extinção. Além disso, possibilita que as famílias tenham uma renda melhor e a saúde dos consumidores seja preservada com acesso a produto mais maturado. (Repórter: Wyllian Soppa)