Paraná ultrapassa 100 mil casos de dengue e confirma mais 10 óbitos pela doença

20/06/2023
O Informe Epidemiológico de Arboviroses de número 43, divulgado pela secretaria estadual da Saúde nesta terça-feira, registra mais 6.771 novos casos de dengue, 10 óbitos pela doença e 7.818 notificações. Com a atualização, o Estado passa a contabilizar 100.686 confirmações de dengue, 78 óbitos e 316.031 notificações no atual período epidemiológico, que começou em 31 de julho de 2022 e que será concluído em 40 dias. De acordo com o informe, 362 municípios apresentam casos confirmados e 63.569 casos ainda se encontram em investigação. Os 10 óbitos relatados no boletim desta semana ocorreram entre os meses de março e maio, em seis municípios do Paraná. Dentre eles estão quatro moradores de Foz do Iguaçu, três pessoas residentes no Litoral do Estado, um homem de 79 anos, de Cafezal do Sul; um homem de 81 anos, de Faxinal e uma mulher de 62 anos, de Jandaia do Sul. Das dez pessoas que faleceram, oito deles tinham comorbidades. O documento também traz os números de casos de chikungunya e zika, ambas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue. Durante este período não houve confirmação de casos de zika. Já o panorama de chikungunya no Paraná revela 3.344 notificações, 635 casos confirmados da doença, sendo 518 autóctones e três óbitos. A Secretaria publicou também o informe entomológico, o terceiro do ano, com informações sobre índice de infestação e depósitos predominantes do vetor. No período de 15 de abril a 16 de junho, dos 399 municípios do Paraná, 30 estão classificados em situação de risco de epidemia; 163 em alerta e 114 em situação satisfatória para o IPP, Índice de Infestação Predial. Os demais não enviaram informações ou não realizaram o monitoramento. O Programa Nacional de Controle da Dengue define depósito como todo recipiente utilizado para finalidade específica que armazene ou possa vir a armazenar água e que esteja acessível à fêmea do mosquito. É o local que acumula água onde a fêmea do mosquito deposita seus ovos. Segundo o levantamento entomológico realizado durante o período, mais de 75% dos criadouros são passíveis de eliminação, como vasos de plantas, pneus e lixo, o que evidencia a necessidade de sensibilização da sociedade para o cuidado com seu domicílio e a intensificação dos serviços de limpeza urbana e destinação de resíduos. (Repórter: Victor Luís)