Paraná vai usar tecnologia para ampliar acesso de produtos ao mercado europeu
18/09/2025
O Governo do Estado trabalha em conjunto com o setor produtivo para garantir um tratamento diferenciado do restante do País junto à União Europeia visando a ampliação das exportações de produtos da agroindústria paranaense. O assunto foi discutido nesta quarta-feira em um encontro entre o governador Carlos Massa Ratinho Junior e integrantes dos órgãos estaduais envolvidos e do setor produtivo, no Palácio Iguaçu. O objetivo é classificar o Paraná como um território de baixo risco ambiental, o que pode reduzir custos de certificação, agilizar o acesso ao mercado europeu e ampliar a competitividade dos produtos da agroindústria. Atualmente, o Estado está enquadrado junto com todo o Brasil no grau padrão, o que impõe auditorias presenciais e encarece as exportações. Com a análise segmentada, o Paraná, que é considerado o Estado mais sustentável do País, não deve ter dificuldades em comprovar as exigências. Para atender a essas regras e comprovar, de forma transparente e objetiva, a sustentabilidade das propriedades rurais, a estratégia definida é a criação da Plataforma Paraná Sustentável, que vai unificar os cadastros e dados ambientais por meio de Inteligência Artificial. O cronograma estipulado prevê que a ferramenta seja lançada até dezembro. O trabalho começou em fevereiro, com a criação da Superintendência Geral de Ordenamento Territorial do Paraná, que está coordenando o projeto. Segundo o superintendente-geral do órgão, Benno Henrique Weigert-Detzer, a iniciativa responde a um pleito do setor produtivo. // SONORA BENNO HENRIQUE WEIGERT-DETZER //
Atualmente, o Estado possui 244 mil propriedades com Cadastro Ambiental Rural regularizado, o equivalente a cerca de 45% das propriedades existentes e a 36% de todos os Cadastros regulares em todo o Brasil. Além de dar segurança ao mercado europeu, o sistema traz ganhos internos. Ao final do projeto, todas as propriedades vão ter um “CEP Rural” e geolocalização definidos, o que vai permitir melhor rastreabilidade e gestão territorial. A plataforma está sendo desenvolvida em parceria com a Google. Para o presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance, o Estado tem credenciais sólidas para pleitear o reconhecimento europeu. // SONORA NATALINO AVANCE //
A proposta foi construída em conjunto entre governo, incluindo as secretarias estaduais do Desenvolvimento Sustentável e da Agricultura e do Abastecimento, o IAT e o IDR-Paraná, com apoio da Faep, Fiep, Fetaep e Ocepar. O próximo passo deve ser a elaboração de uma carta de apresentação buscando ampliar a interlocução com o parlamento europeu. (Repórter: Gustavo Vaz)
Atualmente, o Estado possui 244 mil propriedades com Cadastro Ambiental Rural regularizado, o equivalente a cerca de 45% das propriedades existentes e a 36% de todos os Cadastros regulares em todo o Brasil. Além de dar segurança ao mercado europeu, o sistema traz ganhos internos. Ao final do projeto, todas as propriedades vão ter um “CEP Rural” e geolocalização definidos, o que vai permitir melhor rastreabilidade e gestão territorial. A plataforma está sendo desenvolvida em parceria com a Google. Para o presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance, o Estado tem credenciais sólidas para pleitear o reconhecimento europeu. // SONORA NATALINO AVANCE //
A proposta foi construída em conjunto entre governo, incluindo as secretarias estaduais do Desenvolvimento Sustentável e da Agricultura e do Abastecimento, o IAT e o IDR-Paraná, com apoio da Faep, Fiep, Fetaep e Ocepar. O próximo passo deve ser a elaboração de uma carta de apresentação buscando ampliar a interlocução com o parlamento europeu. (Repórter: Gustavo Vaz)