Perto do Verão: Saúde reforça necessidade da vacinação e cuidados contra a febre amarela

05/12/2025
Com a chegada das festas de fim de ano e o aumento das viagens para áreas de mata, áreas rurais e cachoeiras, a Secretaria de Estado da Saúde reforça a importância da vacina contra a febre amarela. O imunizante leva cerca de dez dias para garantir a proteção completa e está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde. O Paraná registra avanço na cobertura. Na sazonalidade 2024/2025, foram aplicadas mais de 365 mil doses. A febre amarela é uma doença que pode ser evitada com a vacinação correta. O Estado não tem casos humanos locais desde 2019. De julho de 2024 a junho de 2025, foram 101 notificações de macacos doentes ou mortos em 23 municípios, todas sem confirmação para a doença. Também houve 39 casos humanos notificados, nenhum confirmado. Nos últimos três ciclos de monitoramento, foram 143 casos humanos notificados, mas nenhum positivo. O único registro confirmado desde 2019 foi importado, em 2022, de um paciente que esteve no Tocantins e se recuperou. A vigilância usa tecnologia em tempo real para acompanhar a circulação do vírus. O sistema georreferenciado SISS-Geo permite que a notificação de um macaco doente chegue imediatamente à central e aos municípios. Isso ajuda a mapear áreas de risco, verificar a proximidade de moradores e decidir se há tempo para coleta de amostras. Nos últimos três ciclos, o monitoramento registrou 203 notificações de macacos doentes ou mortos. A febre amarela é transmitida pela picada de mosquitos infectados. No Brasil, há o ciclo silvestre e o ciclo urbano, mas este último não ocorre no país desde 1942. Os macacos são sentinelas importantes, porque adoecem antes dos humanos e indicam a presença do vírus. O Paraná não é considerado um estado endêmico. (Repórter: Gabriel Ramos)