Pesquisas paranaenses desenvolvem soluções inovadoras para pessoas com deficiência
24/09/2025
O Paraná vem se destacando em pesquisas que melhoram a vida de pessoas com deficiência. Pelo programa NAPI de Tecnologia Assistiva, já foram entregues 32 tecnologias à sociedade, como próteses inteligentes e dispositivos sensoriais. O projeto é coordenado pela Fundação Araucária, que investiu 4 milhões e 900 mil reais entre 2023 e 2026, com 235 bolsas de pesquisa em andamento. Em 2025, só a Fundação Araucária aplicou mais de R$ 48 milhões em 47 grupos de pesquisa. Fátima Padoan, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Fundação Araucária, destacou a relevância do programa. // SONORA FATIMA PADOAN //
Um dos beneficiados é o pequeno José Bonini, de 1 ano e 7 meses, que nasceu sem os quatro membros. Ele recebeu uma prótese personalizada para o braço esquerdo, desenvolvida pela UTFPR em parceria com o NAPI. A mãe, Débora Bonini, contou o quanto o filho tem superado desafios dia após dia. // SONORA DEBORA BONINI //
A pesquisadora Laura Muniz explica que o objetivo é garantir autonomia para José. // SONORA LAURA MUNIZ //
Além da história de José, outros avanços estão acontecendo. No Centro Hospitalar de Reabilitação Ana Carolina Moura Xavier, em Curitiba, o uso da impressão 3D reduziu etapas na produção de próteses faciais, atendendo pacientes pelo SUS. É o que explica a cirurgiã-dentista Roberta Zanicotti. // SONORA ROBERTA ZANICOTTI //
Entre 2020 e 2023, o hospital entregou 153 próteses. Em 2024, esse número já passou de 200. Além das próteses, o NAPI também desenvolve soluções criativas, como bibliotecas digitais de narizes e orelhas, materiais didáticos em 3D para cegos aprenderem música e até uma prótese de pé personalizada para paciente com complicações do diabetes. Essas iniciativas serão apresentadas no Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologia Assistiva, que chega à 5ª edição neste ano. O evento acontece em Curitiba, de 30 de setembro a 3 de outubro, com oficinas abertas à comunidade e exposições artísticas de pessoas com deficiência. (Repórter: Gabriel Ramos)
Um dos beneficiados é o pequeno José Bonini, de 1 ano e 7 meses, que nasceu sem os quatro membros. Ele recebeu uma prótese personalizada para o braço esquerdo, desenvolvida pela UTFPR em parceria com o NAPI. A mãe, Débora Bonini, contou o quanto o filho tem superado desafios dia após dia. // SONORA DEBORA BONINI //
A pesquisadora Laura Muniz explica que o objetivo é garantir autonomia para José. // SONORA LAURA MUNIZ //
Além da história de José, outros avanços estão acontecendo. No Centro Hospitalar de Reabilitação Ana Carolina Moura Xavier, em Curitiba, o uso da impressão 3D reduziu etapas na produção de próteses faciais, atendendo pacientes pelo SUS. É o que explica a cirurgiã-dentista Roberta Zanicotti. // SONORA ROBERTA ZANICOTTI //
Entre 2020 e 2023, o hospital entregou 153 próteses. Em 2024, esse número já passou de 200. Além das próteses, o NAPI também desenvolve soluções criativas, como bibliotecas digitais de narizes e orelhas, materiais didáticos em 3D para cegos aprenderem música e até uma prótese de pé personalizada para paciente com complicações do diabetes. Essas iniciativas serão apresentadas no Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologia Assistiva, que chega à 5ª edição neste ano. O evento acontece em Curitiba, de 30 de setembro a 3 de outubro, com oficinas abertas à comunidade e exposições artísticas de pessoas com deficiência. (Repórter: Gabriel Ramos)