Polícia Científica aplica técnicas avançadas para rastrear origem em casos de incêndio
28/10/2025
Após um incêndio que destruiu uma residência em Curitiba e deixou vítimas de tentativa de feminicídio e homicídio, peritos da Polícia Científica do Paraná fizeram uma análise minuciosa no local para identificar a origem e as circunstâncias do fogo. O caso resultou na prisão do suspeito na Bahia, dias depois, graças à articulação entre as forças de segurança. Mesmo com a destruição causada pelas chamas, os peritos conseguiram reunir evidências importantes sobre a dinâmica do incêndio, entre elas, a presença de dois focos distintos de queima, indício técnico importante para fundamentar uma ação criminosa, segundo o perito oficial Daniel Larsen. // SONORA DANIEL LARSEN //
A análise laboratorial, nesses casos, depende diretamente da coleta de materiais que possam indicar o uso de substâncias específicas na ignição. No entanto, é relativamente raro obter amostras viáveis. Por isso, a reconstrução da dinâmica do caso se baseia principalmente na interpretação dos vestígios que ainda são visíveis: padrões de queima, direção e intensidade das chamas, áreas de colapso, danos diferenciais e pontos de maior carbonização, por exemplo. A partir dessa leitura, é possível reconstituir o comportamento do fogo e delimitar os focos iniciais, mesmo quando não há material coletável para exame químico. De acordo com Daniel Larsen, o objetivo da perícia é produzir elementos técnicos que sustentem a investigação e permitam à autoridade policial compreender facilmente o que ocorreu. // SONORA DANIEL LARSEN //
A atuação da Polícia Científica em locais de incêndio exige técnica, método e, sobretudo, paciência. Diferentemente de outros tipos de cena de crime, esses ambientes apresentam alto grau de destruição, calor intenso e desorganização espacial, fatores que comprometem a preservação de vestígios e tornam a análise muito mais complexa. Assim, o trabalho segue uma metodologia progressiva: a área de interesse é reduzida gradualmente até se chegar ao foco inicial, onde são avaliados vestígios capazes de confirmar ou descartar hipóteses sobre as causas e o modo de propagação. (Repórter: Gustavo Vaz)
A análise laboratorial, nesses casos, depende diretamente da coleta de materiais que possam indicar o uso de substâncias específicas na ignição. No entanto, é relativamente raro obter amostras viáveis. Por isso, a reconstrução da dinâmica do caso se baseia principalmente na interpretação dos vestígios que ainda são visíveis: padrões de queima, direção e intensidade das chamas, áreas de colapso, danos diferenciais e pontos de maior carbonização, por exemplo. A partir dessa leitura, é possível reconstituir o comportamento do fogo e delimitar os focos iniciais, mesmo quando não há material coletável para exame químico. De acordo com Daniel Larsen, o objetivo da perícia é produzir elementos técnicos que sustentem a investigação e permitam à autoridade policial compreender facilmente o que ocorreu. // SONORA DANIEL LARSEN //
A atuação da Polícia Científica em locais de incêndio exige técnica, método e, sobretudo, paciência. Diferentemente de outros tipos de cena de crime, esses ambientes apresentam alto grau de destruição, calor intenso e desorganização espacial, fatores que comprometem a preservação de vestígios e tornam a análise muito mais complexa. Assim, o trabalho segue uma metodologia progressiva: a área de interesse é reduzida gradualmente até se chegar ao foco inicial, onde são avaliados vestígios capazes de confirmar ou descartar hipóteses sobre as causas e o modo de propagação. (Repórter: Gustavo Vaz)


