Polícia Civil orienta população como agir no combate à corrupção
09/12/2022
No Dia Internacional Contra a Corrupção, celebrado nesta sexta-feira, a Polícia Civil do Paraná reforça a importância da denúncia por parte da população. A Polícia Civil atua constantemente no combate a crimes contra administração pública, fraudes a licitação e lavagem de dinheiro, através da Deccor, Divisão Estadual de Combate à Corrupção. As dinâmicas dos crimes são diversas, mas possuem em comum o dano causado em patrimônios públicos. As investigações de alta complexidade e seriedade são realizadas pela Polícia Civil com o objetivo de obter a materialidade do crime, identificar e indiciar todos os envolvidos. De acordo com o delegado-adjunto da Deccor, Leandro Farnese, todas as denúncias recebidas são analisadas para comprovar a veracidade das informações e, posteriormente, instaurar os inquéritos policiais.// SONORA LEANDRO FARNESE.//
No combate à corrupção, a Polícia conta com o apoio da população nas denúncias para agir de forma mais eficiente e agilizada. As informações podem ser repassadas para as forças policiais através do canal Disque-Denúncia 181, via telefone ou site, de forma anônima. O denunciante deve ter cautela e se inteirar devidamente dos fatos, repassando informações verdadeiras e evitando um registro vazio ou falso para não afetar o andamento das diligências policiais. Os principais crimes de competência da divisão são as fraudes a licitações e corrupção passiva e ativa. Elas são analisadas em três esferas: se existe a participação de um agente público; se o agente tomou conhecimento do fato; ou licitações que são criadas para produzir ganho financeiro e não prestar o serviço, desestruturando o sistema. Na corrupção passiva, o agente público pratica o crime contra a administração pública, solicitando, aceitando ou recebendo vantagens indevidas. Já na corrupção ativa é preciso que haja uma tentativa de corromper o agente, obtendo vantagens para si ou para uma organização. As penas variam pela especificidade do crime. Fraudar qualquer procedimento licitatório tem pena prevista de quatro a oito anos de reclusão e multa, e crimes que envolvem corrupção passiva e ativa a reclusão varia de dois a 12 anos e multa. Além disso, é feito o bloqueio de bens dos criminosos (Repórter: Flávio Rehme)
No combate à corrupção, a Polícia conta com o apoio da população nas denúncias para agir de forma mais eficiente e agilizada. As informações podem ser repassadas para as forças policiais através do canal Disque-Denúncia 181, via telefone ou site, de forma anônima. O denunciante deve ter cautela e se inteirar devidamente dos fatos, repassando informações verdadeiras e evitando um registro vazio ou falso para não afetar o andamento das diligências policiais. Os principais crimes de competência da divisão são as fraudes a licitações e corrupção passiva e ativa. Elas são analisadas em três esferas: se existe a participação de um agente público; se o agente tomou conhecimento do fato; ou licitações que são criadas para produzir ganho financeiro e não prestar o serviço, desestruturando o sistema. Na corrupção passiva, o agente público pratica o crime contra a administração pública, solicitando, aceitando ou recebendo vantagens indevidas. Já na corrupção ativa é preciso que haja uma tentativa de corromper o agente, obtendo vantagens para si ou para uma organização. As penas variam pela especificidade do crime. Fraudar qualquer procedimento licitatório tem pena prevista de quatro a oito anos de reclusão e multa, e crimes que envolvem corrupção passiva e ativa a reclusão varia de dois a 12 anos e multa. Além disso, é feito o bloqueio de bens dos criminosos (Repórter: Flávio Rehme)