Primeira estimativa da safra 2025/26 mostra aumento na produção de soja e milho no Paraná

28/08/2025
A primeira Previsão Subjetiva de Safra paranaense para 2025-2026, divulgada nesta quinta-feira pelo Departamento de Economia Rural, da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, aponta para um aumento de área e produção em soja e milho, principais culturas do período. Na soja, a previsão inicial é que sejam plantados cinco milhões e 790 mil hectares, aumento de 0,6% sobre o ciclo anterior. O técnico Edmar Gervásio, analista da cultura no Deral, destacou que esse aumento se dá em cima de áreas previamente destinadas ao feijão. // SONORA EDMAR GERVÁSIO //

A produção pode alcançar um acréscimo de 4,2% sobre a última colheita. A área plantada na primeira safra representa mais de 90% do plantio entre os principais grãos produzidos no Paraná. A semeadura de soja na Região 2, que abrange Norte, Noroeste, Centro-Oeste e Oeste, fica liberada a partir desta segunda-feira, quando termina o vazio sanitário da ferrugem asiática. O plantio deve acontecer até 31 de dezembro. Na Região 3, onde estão os municípios do Sudoeste, a semeadura está autorizada a partir do dia 11 até 10 de janeiro. A Região 1, que abrange o Sul, Leste, Campos Gerais e Litoral, pode ter plantio a partir do próximo dia 20 até 20 de janeiro. Para o milho primeira safra, as estimativas iniciais apontam para três milhões e 220 mil toneladas, 5,5% a mais do que no período anterior. Segundo Edmar Gervásio a área do milho também deve crescer em relação à última safra. // SONORA EDMAR GERVÁSIO //

Com a perda de área para o milho e soja, a previsão é de que o feijão de primeira safra ocupe 111 mil hectares. Se confirmado, significa redução de 34% em relação ao ano passado. As produtividades estão projetadas em torno de dois mil quilos por hectare, podendo gerar oferta de 218 mil toneladas a serem colhidas a partir de dezembro. No ano passado a primeira safra de feijão rendeu 337 mil toneladas. O Boletim de Conjuntura Agropecuária desta semana traz dados sobre outras culturas do Estado. O documento fala sobre a queda de 0,59% nos preços pagos aos produtores de carne ovina no Brasil em julho, na comparação ao mês anterior. No Paraná o cordeiro vivo foi comercializado por R$ 14,30 o quilo, em média, contra 15,10 em junho. A Projeção Subjetiva e o Boletim de Conjuntura completos podem ser conferidos em agricultura.pr.gov.br. (Repórter: Gustavo Vaz)