Produção de tilápia transforma vidas no Oeste do Paraná
17/11/2020
O Paraná é líder nacional na produção de tilápias, destaque da vez no programa Feito no Paraná, do Governo do Estado, que visa fomentar o consumo de produtos paranaenses. Este peixe entrou na vida do agricultor Rosimar Marquardt há 15 anos. Nos idos dos anos 2000, quando pouco se ouvia falar de criar o peixe no Paraná, ele juntou as economias, arrumou as malas, e trocou o emprego de tratorista no interior da Bahia por Maripá, no Oeste paranaense. Aceitou o convite do pai para voltar à terra natal e expandir a produção de carne branca, convencido também pela oportunidade de ter o próprio negócio. Na época, segundo ele, nem passava pela cabeça que pouco mais de uma década depois o Paraná se transformaria no maior produtor de tilápias do País, parte do sucesso puxado justamente pela pequena Maripá.// SONORA ROSIMAR MARQUARDT.//
Os números reforçam o acerto na escolha de Marquardt. De acordo com o Anuário Peixe BR de 2019, o Paraná tem liderança folgada em tilápia, com produção de 146 mil 212 toneladas. A participação no mercado nacional é de 33,8%. A maioria dos produtores de tilápia mantém parcerias com fortes cooperativas paranaenses, com destaque para a Copacol, de Cafelândia, e a C. Vale, com sede em Palotina. É o caso do engenheiro agrônomo Paulo Michelon, de Palotina. Toda a produção, de um milhão e 200 mil tilápias é encaminhada para a C. Vale. De lá, vira filé congelado e ganha o Brasil e o mundo, numa equação de ganha-ganha. Entusiasmado com a criação, Michelon já projeta ampliar produção.// SONORA PAULO MICHELON.//
O poderio do Paraná em relação às tilápias passa necessariamente pelas cooperativas. A Copacol, por exemplo, abate 160 mil tilápias por dia, vindas de 230 produtores integrados. Número que, pelo planejamento, vai saltar para 250 mil peixes/dia, chegando a 400 associados em 2023, conforme explicou o presidente da cooperativa, Valter Pitol.// SONORA VALTER PITOL.//
Perto dali, a C. Vale de Palotina, planeja em breve chegar a 150 mil tilápias abatidas por dia. Segundo o presidente da cooperativa, Alfredo Lang, isso vai ajudar os produtores locais a subirem de patamar.// SONORA ALFREDO LANG.//
Toda essa movimentação rende, somando as cooperativas, 27 mil postos de trabalho da Região Oeste do Paraná. Parte diretamente relacionada à cadeia do peixe. Franciele Nogueira Borges, por exemplo, entrou como auxiliar no frigorífico da Copacol em Nova Aurora, virou coordenadora e agora conta os dias para chegar janeiro e pegar o diploma de Processos Gerais. Ela será mais uma graduada na cooperativa, com foco em seguir crescendo na carreira.// SONORA FRANCIELE BORGES.//
Criado pelo Governo do Estado, o projeto Feito no Paraná busca estimular a valorização e a compra de mercadorias paranaenses. O projeto foi elaborado pela Secretaria do Planejamento e Projetos Estruturantes, e quer fomentar a economia e a geração de renda. Empresas paranaenses interessadas em participar do programa podem se cadastrar pelo site feitonoparana.pr.gov.br. (Repórter: Wyllian Soppa)
Os números reforçam o acerto na escolha de Marquardt. De acordo com o Anuário Peixe BR de 2019, o Paraná tem liderança folgada em tilápia, com produção de 146 mil 212 toneladas. A participação no mercado nacional é de 33,8%. A maioria dos produtores de tilápia mantém parcerias com fortes cooperativas paranaenses, com destaque para a Copacol, de Cafelândia, e a C. Vale, com sede em Palotina. É o caso do engenheiro agrônomo Paulo Michelon, de Palotina. Toda a produção, de um milhão e 200 mil tilápias é encaminhada para a C. Vale. De lá, vira filé congelado e ganha o Brasil e o mundo, numa equação de ganha-ganha. Entusiasmado com a criação, Michelon já projeta ampliar produção.// SONORA PAULO MICHELON.//
O poderio do Paraná em relação às tilápias passa necessariamente pelas cooperativas. A Copacol, por exemplo, abate 160 mil tilápias por dia, vindas de 230 produtores integrados. Número que, pelo planejamento, vai saltar para 250 mil peixes/dia, chegando a 400 associados em 2023, conforme explicou o presidente da cooperativa, Valter Pitol.// SONORA VALTER PITOL.//
Perto dali, a C. Vale de Palotina, planeja em breve chegar a 150 mil tilápias abatidas por dia. Segundo o presidente da cooperativa, Alfredo Lang, isso vai ajudar os produtores locais a subirem de patamar.// SONORA ALFREDO LANG.//
Toda essa movimentação rende, somando as cooperativas, 27 mil postos de trabalho da Região Oeste do Paraná. Parte diretamente relacionada à cadeia do peixe. Franciele Nogueira Borges, por exemplo, entrou como auxiliar no frigorífico da Copacol em Nova Aurora, virou coordenadora e agora conta os dias para chegar janeiro e pegar o diploma de Processos Gerais. Ela será mais uma graduada na cooperativa, com foco em seguir crescendo na carreira.// SONORA FRANCIELE BORGES.//
Criado pelo Governo do Estado, o projeto Feito no Paraná busca estimular a valorização e a compra de mercadorias paranaenses. O projeto foi elaborado pela Secretaria do Planejamento e Projetos Estruturantes, e quer fomentar a economia e a geração de renda. Empresas paranaenses interessadas em participar do programa podem se cadastrar pelo site feitonoparana.pr.gov.br. (Repórter: Wyllian Soppa)