Produção mineral do Paraná bate recordes e alcança R$ 2,65 bilhões, aponta informe do IAT
10/09/2025
A produção mineral paranaense quebrou recordes no ano passado. O valor total comercializado no Estado foi de dois bilhões e 650 milhões de reais, um aumento de 8,7% se comparado com 2023. Entre os destaques estiveram a quantidade comercializada, que passou para 73 milhões e 460 mil toneladas, uma alta de 2%, e o preço médio do minério comercializado, que foi de R$ 32,78 por tonelada para R$ 34,53, uma elevação de 5,4%. As informações são do 4º Informe Mineral de 2025, divulgado nesta quarta-feira pela Divisão de Geologia do Instituto Água e Terra. Em crescimento desde 2018, a produção do setor no Paraná atende principalmente a demandas da construção civil e da agricultura. Os principais bens minerais produzidos no Estado são os agregados areia e brita e as rochas carbonáticas calcário e dolomito, usados para a produção de cimento, cal e corretivo agrícola. Esse conjunto de materiais respondeu por 91% da quantidade e 84% do valor da produção mineral comercializada no ano passado. Foi essa produção de rochas carbonáticas que permitiu que o Paraná tivesse 11,2% da produção nacional de cimento e 14,2% do estoque do país em corretivo agrícola. O levantamento também traçou um comparativo entre a produção mineral comercializada do Paraná com a agrícola do mesmo ano para estabelecer a dimensão do segmento para a economia estadual. De acordo com os dados mais recentes disponíveis, em 2023 a produção mineral equivaleu a 84,6% da agrícola. Uma proporção similar foi apresentada em 2022, em 97,9%. Houve, ainda, o recolhimento da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais por 535 empresas em 193 municípios. A atividade resultou na arrecadação de 36 milhões e 350 mil reais em recursos. Deste montante, 60% foram repassados aos municípios afetados pelas atividades, 15% para o Estado e 10% para os órgãos federais. Os dados completos sobre a economia mineral, incluindo todos os informes e outros documentos relevantes, estão disponíveis no site do IAT. (Repórter: Gustavo Vaz)