Produtor orgânico certificado pelo Tecpar tem juros reduzidos no Plano Safra
19/11/2025
O Instituto de Tecnologia do Paraná, o Tecpar, está entre as certificadoras reconhecidas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária para os programas de sustentabilidade. A portaria conjunta do Mapa e do Ministério da Fazenda foi publicada no Diário Oficial da União nesta semana. Na prática, isso permite que propriedades orgânicas certificadas pelo Tecpar tenham acesso a um desconto de cerca de meio ponto percentual na taxa de juros das operações de custeio do Plano Safra de 2025 a 2026. A bonificação vale para contratos assinados até junho de 2026. Hoje, pouco mais de 1 mil e 200 produtores têm certificação orgânica ativa emitida pelo Tecpar. Cerca de 1 mil e 100 são do Paraná, e o restante está distribuído em seis estados. A portaria separa três grupos de programas reconhecidos para certificar práticas sustentáveis: Produção Integrada, Boas Práticas Agrícolas e Produção Orgânica. Este é o segundo ano seguido em que o Tecpar entra na lista da Produção Orgânica. O instituto, primeiro certificador por auditoria do País, é credenciado pelo Mapa e pelo Inmetro desde 1997. O diretor-presidente do Tecpar, Eduardo Marafon, destaca esse impacto direto no dia a dia das propriedades. // SONORA EDUARDO MARAFON //
Para ter direito à bonificação, a propriedade precisa estar dentro de programas de boas práticas, como produção orgânica, uso de bioinsumos, tratamento de dejetos e energia renovável. A confirmação dessas práticas é feita na Plataforma Agro Brasil Mais Sustentável, que conecta propriedades certificadas com os bancos. As certificadoras garantem o cumprimento das regras e registram as informações na plataforma, incluindo mudanças de classificação. Os bancos usam esses dados para conceder o desconto. Se as exigências forem descumpridas, produtores e certificadoras podem perder o benefício. Mesmo com prazo até junho de 2026, a recomendação é procurar os bancos o quanto antes, porque o acesso aos recursos pode ser suspenso antes do previsto se algumas linhas de crédito se esgotarem. (Repórter: Gabriel Ramos)
Para ter direito à bonificação, a propriedade precisa estar dentro de programas de boas práticas, como produção orgânica, uso de bioinsumos, tratamento de dejetos e energia renovável. A confirmação dessas práticas é feita na Plataforma Agro Brasil Mais Sustentável, que conecta propriedades certificadas com os bancos. As certificadoras garantem o cumprimento das regras e registram as informações na plataforma, incluindo mudanças de classificação. Os bancos usam esses dados para conceder o desconto. Se as exigências forem descumpridas, produtores e certificadoras podem perder o benefício. Mesmo com prazo até junho de 2026, a recomendação é procurar os bancos o quanto antes, porque o acesso aos recursos pode ser suspenso antes do previsto se algumas linhas de crédito se esgotarem. (Repórter: Gabriel Ramos)