Professor da rede estadual do Paraná participa de missão humanitária no Malawi
02/08/2023
O destino das férias de julho deste ano foi mais longe do que o esperado para o professor da rede estadual, Sadi Nunes da Rosa: pelo menos oito mil 739 quilômetros de distância do Colégio Estadual Cívico-Militar Novo Horizonte, em Toledo, onde é diretor. Ao lado de outros quinze profissionais da educação voluntários de todo o Brasil, Sadi Rosa foi escolhido para integrar uma caravana pedagógica no campo de refugiados Dzaleka, no Malawi, país da África Oriental. A ação é promovida pela ONG Fraternidade Sem Fronteiras, com foco no trabalho humanitário. O professor da rede estadual embarcou no começo do mês de julho e retornou ao Brasil nesta quarta-feira. O professor conta que na missão, além da experiência, alguns materiais escolares e vários bilhetes escritos à mão por alunos da rede estadual de ensino foram levados por ele para a viagem, resultado prático de um dos trabalhos realizados em sala no primeiro semestre.// SONORA SADI NUNES DA ROSA.//
A ida do professor à missão contou com a participação dos alunos das turmas do sexto, sétimo e oitavo anos do período da manhã do colégio Novo Horizonte. A faixa etária dos alunos da rede estadual é a mesma dos 436 estudantes matriculados na escola do campo de refugiados do Malawi, que oferta ensino infantil e primário. Os alunos também contribuíram com doações de itens como cadernos, lápis, canetas, borrachas e giz de cera. Em solo africano, Sadi e a equipe de voluntários foram recepcionados na Ubuntu Nation School, no campo de Dzaleka, por meninos e meninas com idades entre oito e nove anos, nascidos em países como Congo, Ruanda, Somália e Etiópia. Durante os quinze dias nos quais esteve em Dzaleka, o professor promoveu debates e trocou experiências com os gestores da escola africana, apresentando-lhes o modelo de gestão adotado na rede estadual de ensino do Paraná. Um dos objetivos foi orientar a implantação de turmas do ensino médio no local, já que os estudantes contam somente com o ensino fundamental. Estabelecido em 1994 pela ONU, o campo de refugiados de Dzaleka, no Malawi, acolheu nove mil sobreviventes do genocídio de Ruanda. Atualmente, Dzaleka abriga 60 mil pessoas de diversas etnias, em situação de desamparo e sem acesso a saúde, educação ou trabalho. (Repórter: Felippe Salles)
A ida do professor à missão contou com a participação dos alunos das turmas do sexto, sétimo e oitavo anos do período da manhã do colégio Novo Horizonte. A faixa etária dos alunos da rede estadual é a mesma dos 436 estudantes matriculados na escola do campo de refugiados do Malawi, que oferta ensino infantil e primário. Os alunos também contribuíram com doações de itens como cadernos, lápis, canetas, borrachas e giz de cera. Em solo africano, Sadi e a equipe de voluntários foram recepcionados na Ubuntu Nation School, no campo de Dzaleka, por meninos e meninas com idades entre oito e nove anos, nascidos em países como Congo, Ruanda, Somália e Etiópia. Durante os quinze dias nos quais esteve em Dzaleka, o professor promoveu debates e trocou experiências com os gestores da escola africana, apresentando-lhes o modelo de gestão adotado na rede estadual de ensino do Paraná. Um dos objetivos foi orientar a implantação de turmas do ensino médio no local, já que os estudantes contam somente com o ensino fundamental. Estabelecido em 1994 pela ONU, o campo de refugiados de Dzaleka, no Malawi, acolheu nove mil sobreviventes do genocídio de Ruanda. Atualmente, Dzaleka abriga 60 mil pessoas de diversas etnias, em situação de desamparo e sem acesso a saúde, educação ou trabalho. (Repórter: Felippe Salles)