Programa Trator Solidário garantiu economia de 17 milhões de reais a agricultores

23/12/2019
O Programa Trator Solidário proporcionou este ano economia de cerca de 17 milhões de reais para os agricultores familiares paranaenses que, até o início de dezembro, adquiriram 812 máquinas agrícolas entre tratores, pulverizadores e colhedoras. Esse valor é resultado do desconto negociado pelo Estado com as fabricantes e concessionárias. O programa é administrado pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento e operacionalizado em parceria com o Instituto Emater, Fomento Paraná, agentes financeiros oficiais, cooperativas de crédito e fabricantes de implementos, equipamentos e tratores. Os produtos comprados por meio desse programa têm redução entre 15% e 20% no valor em relação ao preço de mercado. Desde o início do Trator Solidário, em 2007, calcula-se que a economia chegou próxima de 117 milhões de reais com a entrega de aproximadamente 13 mil máquinas e implementos. De acordo com Salatiel Turra, chefe do Deral, Departamento de Economia Rural, da Secretaria da Agricultura, é um valor que o produtor pode empregar na propriedade, na melhoria da qualidade de vida ou em outras atividades.// SONORA SALATIEL TURRA.// /Agricultor tem a possibilidade de financiar a compra das unidades com taxas de juros de 4,6%, conforme previsto no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. O prazo de financiamento é de até sete anos com 14 meses de carência. Segundo o secretário de Estado da Agricultura, Norberto Ortigara, o Trator Solidário ajuda a promover o aumento da renda e produtividade, a diversificação de culturas e a melhoria da qualidade de vida do homem no campo. // SONORA NORBERTO ORTIGARA.// Os Beneficiários do Trator Solidário não podem ter propriedade que ultrapasse quatro módulos fiscais e nem renda bruta anual superior a 415 mil reais. O agricultor interessado em adquirir máquinas e implementos deve, primeiramente, procurar a unidade da Emater no município em que reside. Se aderir ao programa, terá a opção de equalizar o valor das parcelas com equivalência em milho. Dessa forma, cada parcela equivale a uma quantidade fixa de milho. Essa cultura foi escolhida em razão de estar presente em quase todas as regiões do estado. Caso o preço médio de mercado do milho, usado na data da contratação da operação, o Estado garante o pagamento da diferença, mantendo o valor pactuado pelo produtor, a adimplência no agente financeiro e a continuidade da atividade agropecuária. (Repórter: Amanda Laynes)