Promovido pela Cultura, Movimenta Preta reflete sobre racismo e representatividade
03/07/2023
A Secretaria de Estado da Cultura, SEEC, dá início em 2023 ao Movimenta Preta, que reúne a programação das instituições culturais em torno das discussões sobre o lugar e a representatividade da mulher preta em nossa cultura. A ação faz parte das atividades do Núcleo de Políticas Afirmativas da SEEC. A assessora de Políticas Afirmativas da SEEC, Mariana Lopes, explica sobre a ação. // SONORA MARIANA LOPES //
No dia 25 de julho é comemorado o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra e o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. Tereza de Benguela foi uma líder do Quilombo Quariterê, que viveu no século 18. Depois da morte do companheiro José Piolho, Tereza se tornou a rainha do quilombo e por meio de sua liderança a comunidade resistiu à escravidão por duas décadas. Em 1770, o quilombo foi destruído pelas forças do governador da Capitania do Mato Grosso, Luiz Pinto de Souza Coutinho. Parte da população, composta por 79 negros e 30 indígenas, foi assassinada e outra, aprisionada. A data é um marco na luta contra o racismo e uma oportunidade para trazer o tema à tona, pois os dados sobre violência e desigualdade demonstram a realidade que atinge a população negra, principalmente mulheres. De acordo com a Associação de Mujeres Afro, na América Latina e no Caribe, 200 milhões de pessoas se identificam como negras. E tanto no Brasil quanto no Exterior esse grupo é o que mais sofre com as desigualdades socioeconômicas e raciais. Entre os destaques estão atividades e espetáculos do Julho das Pretas no Museu Paranaense, a visibilidade da pauta negra com a sessão do Cine Adélia na Biblioteca, além de uma aula de dança especial oferecida pelo Teatro Guaíra. (Repórter: Victor Luís)
No dia 25 de julho é comemorado o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra e o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. Tereza de Benguela foi uma líder do Quilombo Quariterê, que viveu no século 18. Depois da morte do companheiro José Piolho, Tereza se tornou a rainha do quilombo e por meio de sua liderança a comunidade resistiu à escravidão por duas décadas. Em 1770, o quilombo foi destruído pelas forças do governador da Capitania do Mato Grosso, Luiz Pinto de Souza Coutinho. Parte da população, composta por 79 negros e 30 indígenas, foi assassinada e outra, aprisionada. A data é um marco na luta contra o racismo e uma oportunidade para trazer o tema à tona, pois os dados sobre violência e desigualdade demonstram a realidade que atinge a população negra, principalmente mulheres. De acordo com a Associação de Mujeres Afro, na América Latina e no Caribe, 200 milhões de pessoas se identificam como negras. E tanto no Brasil quanto no Exterior esse grupo é o que mais sofre com as desigualdades socioeconômicas e raciais. Entre os destaques estão atividades e espetáculos do Julho das Pretas no Museu Paranaense, a visibilidade da pauta negra com a sessão do Cine Adélia na Biblioteca, além de uma aula de dança especial oferecida pelo Teatro Guaíra. (Repórter: Victor Luís)