Queda na mortalidade materna em 2022 é resultado de investimentos e novas ações
25/12/2022
Garantir assistência à gestação, ao parto e ao puerpério das mulheres paranaenses e ao nascimento e desenvolvimento dos bebês até dois anos de idade foi um dos compromissos firmados pelo Governo do Estado nesta gestão. As ações implementadas e direcionadas pela Sesa, Secretaria de Estado da Saúde refletiram na queda de mortes maternas no Paraná. A atualização da Linha de Cuidado Materno-Infantil, a compra de novos equipamentos, o aumento no repasse para parto e a qualificação dos profissionais que atuam nessa área foram algumas das iniciativas realizadas desde 2019. Segundo dados parciais do SIM, Sistema de Informações sobre Mortalidade e Sinasc, Nascidos Vivos, até setembro deste ano foram registrados 31 óbitos maternos, contra 178 ao longo de todo o ano de 2021, uma queda de 82,5%. A RMM, Razão de Mortalidade Materna, que é calculada pelo número de mortes, dividido pelo número de nascidos vivos e multiplicado por 100 mil, também teve uma redução de 73%. Em 2021, a RMM fechou em 125,7, grande parte motivada pela fase mais crítica da pandemia da Covid-19. Em 2022, com o avanço da vacinação contra a doença, a RMM, até setembro, é de 33,2. Para o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, o cuidado compartilhado prestado às mulheres ajudaram para chegar neste resultado. //SONORA BETO PRETO//
A taxa de mortalidade de bebês com menos de um ano no Paraná é de 10,6 a cada mil crianças. A média é menor que a nacional, de 12,5. Os dados de 2022 são considerados preliminares e podem ser alterados com a introdução de nascidos vivos no sistema de informações de forma retroativa. Em março deste ano, a Sesa lançou a 8ª edição da Linha de Cuidado Materno-Infantil. Ela consiste em nortear e oferecer um trabalho multidisciplinar integrado para os cuidados relativos à futura mãe e ao seu filho com ações de gestão assistenciais. A ideia é fazer o acolhimento da melhor maneira possível, com equipes médicas especializadas e auxiliar no esclarecimento de dúvidas desde o momento em que a decisão sobre ser mãe é tomada. Alimentação adequada, orientações sobre pré-natal, auxilio na amamentação, segurança do ambiente são alguns exemplos ofertados nesse auxílio. A nova linha foi atualizada de acordo com o Planejamento Regional Integrado e a Planificação da Atenção à Saúde. A revisão foi coordenada pela Diretoria de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa e teve a aprovação do Conselho de Secretarias Municipais do Paraná. A diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes, destacou a importância da preparação dos profissionais de saúde do Paraná que atuam diretamente na área materno-infantil. //SONORA MARIA GORETTI//
Desde 2019 as equipes de saúde desenvolveram ações voltadas às gestantes e puérperas. Cerca de duas mil pessoas entre profissionais da Atenção Primária, Ambulatorial e Hospitalar das quatro macrorregionais foram capacitadas para enfrentamento de situações que influenciam na mortalidade materna, infantil e fetal, garantindo desta forma melhores resultados. Em fevereiro de 2020 teve início as reuniões do Comitê de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal, com o objetivo de discutir e propor iniciativas para enfrentamento das situações que levam à morte materno-infantil e fetal. No ápice da pandemia, em abril de 2021, a Sesa apresentou um guia com os 10 passos prioritários para a assistência qualificada, a fim de evitar mortalidade materna por Covid-19. A Rede de Atenção Materno-Infantil foi contemplada com mais de 36 milhões de reais para aquisição de equipamentos de última geração e recursos para ultrassons da Atenção Primária à Saúde. Durante este ano também houve o comprometimento da Sesa na obra de reforma da Maternidade Maria de Lourdes Elias Nunes, em Paranaguá, demanda antiga da região litorânea do Estado, que fará interligação com o Hospital Regional do Litoral e do Ambulatório Médico de Especialidades do Litoral. Houve, ainda, aumento no repasse para parto de risco habitual, partos de risco intermediário e partos de alto risco. No ano passado, foram destinados 7 milhões e 600 mil reais para estes serviços, agora, o repasse deve ultrapassar 13 milhões e 200 mil reais – acréscimo de mais de 5 milhões e 591 mil reais. Para qualificar ainda mais o serviço, o Estado também investiu na bolsa de pós-graduação de enfermagem obstétrica, ofertada pela Escola de Saúde Pública do Paraná, passando de 399 mil reais para 492 mil reais, e especialização em enfermagem obstétrica, com previsão orçamentária de 267 mil para 40 alunos, durante todo o curso. (Repórter: Alexandre Nassa)
A taxa de mortalidade de bebês com menos de um ano no Paraná é de 10,6 a cada mil crianças. A média é menor que a nacional, de 12,5. Os dados de 2022 são considerados preliminares e podem ser alterados com a introdução de nascidos vivos no sistema de informações de forma retroativa. Em março deste ano, a Sesa lançou a 8ª edição da Linha de Cuidado Materno-Infantil. Ela consiste em nortear e oferecer um trabalho multidisciplinar integrado para os cuidados relativos à futura mãe e ao seu filho com ações de gestão assistenciais. A ideia é fazer o acolhimento da melhor maneira possível, com equipes médicas especializadas e auxiliar no esclarecimento de dúvidas desde o momento em que a decisão sobre ser mãe é tomada. Alimentação adequada, orientações sobre pré-natal, auxilio na amamentação, segurança do ambiente são alguns exemplos ofertados nesse auxílio. A nova linha foi atualizada de acordo com o Planejamento Regional Integrado e a Planificação da Atenção à Saúde. A revisão foi coordenada pela Diretoria de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa e teve a aprovação do Conselho de Secretarias Municipais do Paraná. A diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes, destacou a importância da preparação dos profissionais de saúde do Paraná que atuam diretamente na área materno-infantil. //SONORA MARIA GORETTI//
Desde 2019 as equipes de saúde desenvolveram ações voltadas às gestantes e puérperas. Cerca de duas mil pessoas entre profissionais da Atenção Primária, Ambulatorial e Hospitalar das quatro macrorregionais foram capacitadas para enfrentamento de situações que influenciam na mortalidade materna, infantil e fetal, garantindo desta forma melhores resultados. Em fevereiro de 2020 teve início as reuniões do Comitê de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal, com o objetivo de discutir e propor iniciativas para enfrentamento das situações que levam à morte materno-infantil e fetal. No ápice da pandemia, em abril de 2021, a Sesa apresentou um guia com os 10 passos prioritários para a assistência qualificada, a fim de evitar mortalidade materna por Covid-19. A Rede de Atenção Materno-Infantil foi contemplada com mais de 36 milhões de reais para aquisição de equipamentos de última geração e recursos para ultrassons da Atenção Primária à Saúde. Durante este ano também houve o comprometimento da Sesa na obra de reforma da Maternidade Maria de Lourdes Elias Nunes, em Paranaguá, demanda antiga da região litorânea do Estado, que fará interligação com o Hospital Regional do Litoral e do Ambulatório Médico de Especialidades do Litoral. Houve, ainda, aumento no repasse para parto de risco habitual, partos de risco intermediário e partos de alto risco. No ano passado, foram destinados 7 milhões e 600 mil reais para estes serviços, agora, o repasse deve ultrapassar 13 milhões e 200 mil reais – acréscimo de mais de 5 milhões e 591 mil reais. Para qualificar ainda mais o serviço, o Estado também investiu na bolsa de pós-graduação de enfermagem obstétrica, ofertada pela Escola de Saúde Pública do Paraná, passando de 399 mil reais para 492 mil reais, e especialização em enfermagem obstétrica, com previsão orçamentária de 267 mil para 40 alunos, durante todo o curso. (Repórter: Alexandre Nassa)