Salários da agropecuária do Paraná crescem no 2º trimestre e superam em 58% a média nacional
19/08/2025
O salário médio mensal dos trabalhadores da agropecuária paranaense atingiu 3.428 reais no 2º trimestre, superando em 58,5% o rendimento médio de 2.163 alcançado pelos ocupados no setor em âmbito nacional. Os dados são da PNAD Contínua, divulgada pelo IBGE na semana passada. No período de um ano, a remuneração média dos trabalhadores da agropecuária estadual registrou aumento real de 23%, ou seja, já com o desconto da inflação, enquanto os rendimentos no setor primário brasileiro como um todo avançaram, em média, 5,2% no mesmo intervalo. Com isso, o salário médio dos ocupados na agropecuária brasileira correspondeu a 63% do paranaense, abaixo do percentual de 74% de um ano atrás. O rendimento médio do trabalhador agropecuária paranaense está acima de outros estados com forte produção no setor: Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo, Minas Gerais e Pará. Jorge Callado, diretor-presidente do Ipardes, explica a influência que a elevação da renda agrícola exerce sobre toda a economia paranaense. // SONORA JORGE CALLADO //
O maior aumento dos salários no Paraná é resultado, entre outros fatores, da elevação da produção agrícola em si. Segundo levantamento mais recente do IBGE, acompanhado pelo Ipardes, a colheita de cereais, leguminosas e oleaginosas deve totalizar 45 milhões e 700 mil toneladas no Paraná na safra deste ano, superando em 22% o volume produzido no ano passado. A produção de soja deve apresentar ampliação de 14%. Já a de milho deve exibir um acréscimo de 33%, considerando a 1ª e a 2ª safras somadas. (Repórter: Gustavo Vaz)
O maior aumento dos salários no Paraná é resultado, entre outros fatores, da elevação da produção agrícola em si. Segundo levantamento mais recente do IBGE, acompanhado pelo Ipardes, a colheita de cereais, leguminosas e oleaginosas deve totalizar 45 milhões e 700 mil toneladas no Paraná na safra deste ano, superando em 22% o volume produzido no ano passado. A produção de soja deve apresentar ampliação de 14%. Já a de milho deve exibir um acréscimo de 33%, considerando a 1ª e a 2ª safras somadas. (Repórter: Gustavo Vaz)