Sanepar e Embrapa vão utilizar abelhas sem ferrão para monitoramento ambiental
13/09/2021
A Sanepar e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, por meio da unidade Embrapa Florestas, firmaram convênio para desenvolver projeto piloto de monitoramento de abelhas nativas sem ferrão do entorno da Barragem Piraquara I. O projeto vai ter a participação de pequenos produtores rurais moradores da região e vai realizar, também, um inventário de espécies de abelhas sem ferrão presentes na região de estudo.
O objetivo é analisar a saúde das abelhas nativas como um indicador de qualidade ambiental na Área de Proteção Ambiental do Piraquara, manancial de abastecimento público da Região Metropolitana de Curitiba. E também estimular os produtores a adotarem a meliponicultura como alternativa de renda e atividade ecologicamente adequada em área de proteção.
O convênio de cooperação foi assinado em agosto e vai ser desenvolvido até agosto de 2023. A Sanepar vai disponibilizar técnicos e as dependências do Centro de Educação Socioambiental Mananciais da Serra. A Embrapa Florestas, além do conhecimento técnico, vai coordenar as pesquisas em campo e disponibilizar técnicos, laboratórios e coleções para o andamento das pesquisas.
Neste início de setembro, começa o período de levantamento de abelhas sem ferrão. No projeto, vão ser usadas caixas para a instalação de novas colônias locais em uma coleção viva que represente a diversidade local de abelhas sem ferrão.
As novas caixas vão ser dispostas no Centro de Educação Socioambiental, ao redor da barragem e futuramente nas propriedades rurais.
A partir de então, o projeto vai fazer análises estatísticas periódicas dos materiais produzidos pelas abelhas nativas, como pólen e cera, e das resinas de plantas e árvores e partículas de solo que constituem a estrutura das colmeias.
Essas análises pretendem investigar a qualidade sanitária destas colônias. As abelhas e os produtos são considerados excelentes indicadores biológicos das condições ambientais.
A expectativa é que o projeto contribua para a melhoria da qualidade de vida e da manutenção da proteção ambiental já desenvolvida pelos produtores. Além disso, o projeto vai poder ser replicado para uso das abelhas nativas em outros mananciais utilizados pela Sanepar para abastecimento e em áreas de preservação ambiental do Estado do Paraná.
Para a Embrapa, além do aprimoramento do conhecimento da biodiversidade destas abelhas, importa o desenvolvimento de protocolos de alimentação baseado em espécies florestais e a aplicação destes insetos como indicadores de ambiente. Um dos impactos pretendidos é reduzir a necessidade de alimentação das abelhas com xaropes e suplementação de pólen por parte dos criadores. (Repórter: Flávio Rehme)
O objetivo é analisar a saúde das abelhas nativas como um indicador de qualidade ambiental na Área de Proteção Ambiental do Piraquara, manancial de abastecimento público da Região Metropolitana de Curitiba. E também estimular os produtores a adotarem a meliponicultura como alternativa de renda e atividade ecologicamente adequada em área de proteção.
O convênio de cooperação foi assinado em agosto e vai ser desenvolvido até agosto de 2023. A Sanepar vai disponibilizar técnicos e as dependências do Centro de Educação Socioambiental Mananciais da Serra. A Embrapa Florestas, além do conhecimento técnico, vai coordenar as pesquisas em campo e disponibilizar técnicos, laboratórios e coleções para o andamento das pesquisas.
Neste início de setembro, começa o período de levantamento de abelhas sem ferrão. No projeto, vão ser usadas caixas para a instalação de novas colônias locais em uma coleção viva que represente a diversidade local de abelhas sem ferrão.
As novas caixas vão ser dispostas no Centro de Educação Socioambiental, ao redor da barragem e futuramente nas propriedades rurais.
A partir de então, o projeto vai fazer análises estatísticas periódicas dos materiais produzidos pelas abelhas nativas, como pólen e cera, e das resinas de plantas e árvores e partículas de solo que constituem a estrutura das colmeias.
Essas análises pretendem investigar a qualidade sanitária destas colônias. As abelhas e os produtos são considerados excelentes indicadores biológicos das condições ambientais.
A expectativa é que o projeto contribua para a melhoria da qualidade de vida e da manutenção da proteção ambiental já desenvolvida pelos produtores. Além disso, o projeto vai poder ser replicado para uso das abelhas nativas em outros mananciais utilizados pela Sanepar para abastecimento e em áreas de preservação ambiental do Estado do Paraná.
Para a Embrapa, além do aprimoramento do conhecimento da biodiversidade destas abelhas, importa o desenvolvimento de protocolos de alimentação baseado em espécies florestais e a aplicação destes insetos como indicadores de ambiente. Um dos impactos pretendidos é reduzir a necessidade de alimentação das abelhas com xaropes e suplementação de pólen por parte dos criadores. (Repórter: Flávio Rehme)