Sapatos de proteção empurram crescimento da indústria de calçados no Paraná
04/08/2025
O Paraná vem ganhando espaço na indústria calçadista brasileira. Nos últimos cinco anos, segundo dados da Abicalçados, Associação Brasileira da Indústria de Calçados, o Estado tem sido um dos líderes de crescimento no setor. A tendência de alta se mantém em 2025, e tem como explicação uma estratégia bastante simples: a aposta em calçados de proteção. Esses produtos são voltados para mercados específicos, em que os trabalhadores precisam de cuidados extras de segurança. Assim, é fácil entender como a quase totalidade da produção paranaense do setor é de itens de couro, com 85% do total. Em 2024, foram produzidos em torno de 12 milhões e 600 mil pares de calçados, o que representou um aumento de pouco mais de 6% em relação ao ano anterior, mas 22% acima do patamar pré-pandemia de coronavírus. Em termos financeiros, esse desempenho significou a movimentação de 682 milhões de reais em 2024. Ainda conforme a Abicalçados, o Paraná é o nono maior produtor do País, com empresas desse setor em mais de 40 municípios. O Estado conta atualmente com 113 empresas, que empregam diretamente 4.200 funcionários, de acordo com a Invest Paraná, a Agência de Promoção de Investimentos do Governo do Paraná. Uma das maiores empresas do ramo, a Calçados Beira Lago, com sede em Pato Bragado, no Oeste, tem uma relação estreita com o mercado do agronegócio, produzindo para a proteção do trabalhador rural. Em torno de 95% do que sai da fábrica é direcionado para o campo. O foco nesse nicho vem dando retorno, como explicou o sócio-proprietário da Beira Lago, Isair Antônio Gasparin. // SONORA ISAIR ANTÔNIO GASPARIN //
O empresário ressalta ainda que a falta de material humano teve impacto direto na evolução dos números e também na decisão de investir na ampliação do negócio. // SONORA ISAIR ANTÔNIO GASPARIN //
Além do agro, a construção civil e outras áreas que demandam calçados de proteção estão entre as atendidas pela empresa. Atualmente, ela produz cerca de 330 mil pares anualmente, sendo que cerca de 10% dos itens são exportados para o Paraguai, que, aliás, é o que mais compra calçados de fábricas do Paraná, junto com o Uruguai. O primeiro país movimentou, em 2024, quatro milhões e 209 mil dólares; já a participação uruguaia ficou em três milhões e 974 mil. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. (Repórter: Gustavo Vaz)
O empresário ressalta ainda que a falta de material humano teve impacto direto na evolução dos números e também na decisão de investir na ampliação do negócio. // SONORA ISAIR ANTÔNIO GASPARIN //
Além do agro, a construção civil e outras áreas que demandam calçados de proteção estão entre as atendidas pela empresa. Atualmente, ela produz cerca de 330 mil pares anualmente, sendo que cerca de 10% dos itens são exportados para o Paraguai, que, aliás, é o que mais compra calçados de fábricas do Paraná, junto com o Uruguai. O primeiro país movimentou, em 2024, quatro milhões e 209 mil dólares; já a participação uruguaia ficou em três milhões e 974 mil. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. (Repórter: Gustavo Vaz)