Saúde inicia campanha de alerta para novos casos de câncer de pele
01/12/2022
Todos os anos surgem centenas de novos casos de pessoas com câncer de pele no Paraná. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, para este ano, estimam-se 8.390 novos casos no Estado, quando se incluem todos os tipos de câncer de pele. Para a forma mais grave da doença, os melanomas, a estimativa é de 540 novos casos. De acordo com o Painel de Oncologia, do Ministério da Saúde, em 2020 houve 781 diagnósticos confirmados de melanomas. Em 2021, esse número foi de 724 casos, o que representa uma redução de 7%. Em 2022, até o mês de outubro, foram registrados 572 diagnósticos confirmados, portanto já acima da estimativa do INCA. Para as neoplasias não melanoma, os números chegam a 4.579 até outubro de 2022. A fim de chamar a atenção e conscientizar a população sobre o tema, inicia nesta quinta-feira a campanha Dezembro Laranja, uma iniciativa nacional de prevenção à doença. O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, alerta que a prevenção e o diagnóstico precoce são as principais opções para conseguirmos diminuir a doença. Apesar de ser um dos tipos de câncer com maior taxa de cura, quando detectado em fase inicial, ainda se mantém com índices muito elevados. Em abril de 2021, a servidora pública Lucimar de Godoy foi diagnosticada com carcinoma basocelular, o tipo mais comum e menos agressivo do tumor. Depois do diagnóstico, ela realizou uma incisão no local onde estava o tumor para retirá-lo, assim como toda a parte afetada.//SONORA LUCIMAR DE GODOY//
Há dois tipos de câncer de pele, o não melanoma, que ocorre principalmente em áreas mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas, e o melanoma, que tem origem nos melanócitos, células que produzem a melanina, o pigmento que dá cor à pele. É o tipo mais grave, devido à sua alta possibilidade de provocar metástase. O tipo não melanoma é o mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país. A exposição repetida e prolongada ao sol e o bronzeamento artificial são fatores de risco para desenvolver câncer de pele. Pessoas de pele e olhos claros, com cabelos loiros ou ruivos e pessoas albinas, ou com histórico familiar ou pessoal de câncer de pele também possuem maior risco de desenvolver a doença. A orientação é evitar exposição ao sol entre dez da manhã e quatro horas da tarde, além de aplicar filtro solar, com fator de proteção de no mínimo 15, mesmo em dias nublados, protetor labial, utilizar bonés e chapéus com proteção UV. Confira em www.aen.pr.gov.br orientações para auxiliar na identificação do melanoma. (Repórter: Alexandre Nassa)
Há dois tipos de câncer de pele, o não melanoma, que ocorre principalmente em áreas mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas, e o melanoma, que tem origem nos melanócitos, células que produzem a melanina, o pigmento que dá cor à pele. É o tipo mais grave, devido à sua alta possibilidade de provocar metástase. O tipo não melanoma é o mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país. A exposição repetida e prolongada ao sol e o bronzeamento artificial são fatores de risco para desenvolver câncer de pele. Pessoas de pele e olhos claros, com cabelos loiros ou ruivos e pessoas albinas, ou com histórico familiar ou pessoal de câncer de pele também possuem maior risco de desenvolver a doença. A orientação é evitar exposição ao sol entre dez da manhã e quatro horas da tarde, além de aplicar filtro solar, com fator de proteção de no mínimo 15, mesmo em dias nublados, protetor labial, utilizar bonés e chapéus com proteção UV. Confira em www.aen.pr.gov.br orientações para auxiliar na identificação do melanoma. (Repórter: Alexandre Nassa)