Secretaria da Saúde promove ação de prevenção e controle da hantavirose em Guarapuava
31/03/2023
A Secretaria de Estado da Saúde, Sesa, por meio da Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações, promove, até este domingo, uma ação de pesquisa de circulação viral do hantavírus entre os roedores reservatórios da doença no município de Guarapuava, no Centro-Sul. O objetivo é aperfeiçoar as ações de prevenção e controle da hantavirose, doença transmitida por ratos silvestres e fornecer uma análise de situação de risco para os gestores municipais. Os trabalhos ocorrem em parceria com a Secretária Municipal de Saúde. Entre as atividades está a instalação de armadilhas para captura e identificação das espécies de roedores silvestres e coleta de amostras biológicas para a pesquisa de infecção por hantavírus. Segundo dados preliminares do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, em 2022 foram confirmados no Paraná dez casos e duas mortes em decorrência da doença. Em 2023, até o momento, o Estado registra duas confirmações e nenhuma morte. A doença é transmitida por ratos do campo, com a inalação de partículas virais que ficam no ar vindas da urina e fezes desses roedores infectados. Alguns locais ou atividades podem ser mais suscetíveis a contrair a hantavirose, como as culturas de grãos. É uma doença aguda e de rápida evolução e deve ser notificada em até 24 horas, tanto para as secretarias municipais e estaduais de Saúde, quanto para o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde. Os sintomas são semelhantes a uma gripe forte, com febre, dor de cabeça, dores no corpo, tosse seca e falta de ar. Também podem ocorrer náuseas, vômitos e diarreia. Medidas de controle como manter o entorno da casa sempre limpo e sem lixo acumulado, deixar os alimentos dos animais domésticos em potes bem fechados e em locais mais elevados do nível do solo ajudam a conter a aproximação dos roedores. Locais como galpões e paióis fechados há muito tempo devem ser arejados e abertos 30 minutos antes da limpeza. A orientação ainda é que a varredura seja sempre úmida, de forma que não levante pó. A responsável técnica pela hantavirose e leptospirose da Sesa, Silmara Aparecida Ferreira de Carvalho, explica mais sobre a doença. // SONORA SILMARA APARECIDA //
Para as pesquisas laboratoriais a Sesa conta com o apoio técnico do Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Silvestres do Instituto Oswaldo Cruz e Laboratório de Referência em Vírus Emergentes. (Repórter: Victor Luís)
Para as pesquisas laboratoriais a Sesa conta com o apoio técnico do Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Silvestres do Instituto Oswaldo Cruz e Laboratório de Referência em Vírus Emergentes. (Repórter: Victor Luís)