Seminários vão debater resultados de 10 anos do manejo integrado de pragas e doenças
01/08/2023
O IDR-Paraná, a Embrapa e a Federação da Agricultura do Paraná, Faep, iniciam no próximo dia 8 uma série de seminários em todo o Estado para discutir com agricultores a produção de grãos sustentáveis. Serão apresentados os resultados obtidos pelo Manejo Integrado de Pragas, MIP, e Manejo Integrado de Doenças, MID, nas últimas dez safras no Paraná. Entre os ganhos imediatos dessa tecnologia estão a redução do uso de inseticidas e fungicidas, menor exposição dos agricultores a esses produtos, queda nos custos de produção e a promoção de uma agricultura mais biológica. O primeiro seminário será em Pato Branco, no Sudoeste, e se destina a agricultores já assistidos pelos profissionais do Instituto, lideranças e a quem ainda não conhece o MIP e MID. De acordo com Edivan José Possamai, coordenador estadual do programa Grãos Sustentáveis do IDR-Paraná, os extensionistas acompanharam 1.639 produtores que adotaram o MIP nas últimas dez safras. // SONORA EDIVAN JOSÉ //
Foi possível observar uma redução média de 53% das aplicações de inseticidas. A rentabilidade desses agricultores também apresentou um aumento médio de duas sacas por hectare, em virtude da diminuição dos custos. Na safra 2022/2023 o ganho foi ainda maior. Nas 165 lavouras acompanhadas, o número de aplicações de inseticidas caiu de três para uma, durante todo o ciclo da lavoura. A ferrugem asiática é a principal doença que ataca a soja no Estado, podendo causar sérios prejuízos para o produtor. Não bastasse esse dano, o uso de fungicidas em grande quantidade pode comprometer a lucratividade das lavouras. Para fazer frente a esse desafio, os extensionistas incentivam a implantação do Manejo Integrado de Doenças, que vem comprovando ser uma tecnologia eficiente para controlar a ferrugem. A aplicação de fungicida também foi feita mais tarde, 17 dias depois dos agricultores que não adotaram o MID. Na safra 2022/2023, esse adiamento da aplicação de fungicida caiu um pouco, 16 dias. No entanto, as 165 lavouras que adotaram a tecnologia reduziram de 3,5 para 2,2 aplicações de inseticidas, em média. Isso foi possível graças ao monitoramento dos plantios e ao uso de coletores de esporos. Esses equipamentos foram distribuídos nas regiões das propriedades assistidas para identificar a presença de esporos, os agentes que causam a ferrugem. Os produtores foram orientados a usar os fungicidas somente quando as condições climáticas, combinadas com a presença de esporos, favorecessem o desenvolvimento da doença, eliminando o uso desnecessário do insumo. Esses resultados serão mostrados aos produtores nos seminários regionais que acontecerão em diversos municípios. Para mais informações sobre o seminário, acesse o site da Agência Estadual de Notícias, aen.pr.gov.br. (Repórter: Victor Luís)
Foi possível observar uma redução média de 53% das aplicações de inseticidas. A rentabilidade desses agricultores também apresentou um aumento médio de duas sacas por hectare, em virtude da diminuição dos custos. Na safra 2022/2023 o ganho foi ainda maior. Nas 165 lavouras acompanhadas, o número de aplicações de inseticidas caiu de três para uma, durante todo o ciclo da lavoura. A ferrugem asiática é a principal doença que ataca a soja no Estado, podendo causar sérios prejuízos para o produtor. Não bastasse esse dano, o uso de fungicidas em grande quantidade pode comprometer a lucratividade das lavouras. Para fazer frente a esse desafio, os extensionistas incentivam a implantação do Manejo Integrado de Doenças, que vem comprovando ser uma tecnologia eficiente para controlar a ferrugem. A aplicação de fungicida também foi feita mais tarde, 17 dias depois dos agricultores que não adotaram o MID. Na safra 2022/2023, esse adiamento da aplicação de fungicida caiu um pouco, 16 dias. No entanto, as 165 lavouras que adotaram a tecnologia reduziram de 3,5 para 2,2 aplicações de inseticidas, em média. Isso foi possível graças ao monitoramento dos plantios e ao uso de coletores de esporos. Esses equipamentos foram distribuídos nas regiões das propriedades assistidas para identificar a presença de esporos, os agentes que causam a ferrugem. Os produtores foram orientados a usar os fungicidas somente quando as condições climáticas, combinadas com a presença de esporos, favorecessem o desenvolvimento da doença, eliminando o uso desnecessário do insumo. Esses resultados serão mostrados aos produtores nos seminários regionais que acontecerão em diversos municípios. Para mais informações sobre o seminário, acesse o site da Agência Estadual de Notícias, aen.pr.gov.br. (Repórter: Victor Luís)