Serviços com guindaste do DER/PR na BR-277 entram na reta final
18/01/2023
O DER, Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná continua avançando na obra de recuperação da BR-277 no km 39 e km 41, na região do Litoral, e deve concluir mais uma etapa nos próximos dias, com a retirada do guindaste no trecho. O equipamento, usado para içar equipes de trabalho acima do paredão rochoso do km 41, recebe nesta quarta-feira uma extensão de 20 metros para concluir os serviços no ponto mais alto do escorregamento de terra. Após a limpeza da encosta, vai ser estudada a viabilidade de retirar o guindaste, que deve ser substituído por andaimes, posicionados rente à rocha, permitindo a liberação de mais uma faixa de tráfego no local. Com isso, a rodovia vai ficar com três faixas operando do km 39 ao km 41, e em duas faixas somente na altura do km 42, onde o DNIT , Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes atua com guindaste próprio, em outro ponto de escorregamento de rochas. No km 39, onde o escorregamento de terra foi de porte menor, continuam em andamento os serviços de execução de muro de solo-cimento na base do talude, garantindo contenção de materiais eventualmente deslocados pela ação das chuvas. Ainda foram implantados dispositivos de drenagem para garantir que a água não fique acumulada na pista ou acostamento. A previsão é de liberação de quatro faixas da BR-277 entre o km 39 ao km 41 até o dia 25 do mês que vem, com as obras prosseguindo na encosta até o final de março, mas sem necessidade de grandes desvios de tráfego nestes km. O DER permanece monitorando as condições da encosta, bem como o impacto das condições climáticas no local, com chuvas prolongadas podendo atrapalhar o andamento da obra. O DER e a Secretaria de Infraestrutura e Logística do Paraná anunciaram, em 16 de dezembro, um acordo com o DNIT para assumir integralmente as obras de recuperação da BR-277 no km 39 e km 41, com o órgão federal permanecendo responsável pela obra no km 42. A medida foi necessária para garantir a execução dos trabalhos com a maior celeridade possível, uma vez que o DNIT não contava com os recursos para as contratações necessárias. (Repórter: Flávio Rehme)