Sondagem de mercado da Nova Ferroeste atrai investidores estrangeiros e gigantes nacionais
08/12/2021
O Grupo de Trabalho do Plano Estadual Ferroviário dedicou seis dias de reuniões com os investidores na sondagem de mercado da Nova Ferroeste. Ao todo 26 empresas, sendo 11 estrangeiras, tiveram encontros virtuais e presenciais no Palácio das Araucárias com o Governo, onde puderam conhecer detalhes e características do projeto da nova estrada de ferro que vai ligar o Paraná ao Mato Grosso do Sul. Entre os estrangeiros, árabes e chineses foram maioria. Para o coordenador do Plano Estadual, Luiz Henrique Fagundes, a sondagem de mercado serviu como um termômetro do nível de atratividade do empreendimento.//SONORA LUIZ HENRIQUE FAGUNDES//
A Nova Ferroeste vai ter 1.304 quilômetros entre Maracaju, no Mato Grosso do Sul e Paranaguá, além de um ramal entre Cascavel e Foz do Iguaçu. Os estudos do projeto apontam que no primeiro ano de operação devem ser transportados cerca de 38 milhões de toneladas, a maior parte grãos e proteína animal. Os três fundos árabes contatados durante a Expo Dubai retomaram as conversas com o Estado. João André Sarolli, responsável pela modelagem financeira do projeto, afirmou que o primeiro contato com o mercado atraiu operadores ferroviários nacionais e internacionais, grandes construtoras e financiadores, como bancos nacionais e fundos internacionais. O pedido de Licença Prévia ambiental esteve entre as questões apontadas. O cuidado diz respeito ao fato do empreendimento atravessar parte da Serra do Mar. A licença foi solicitada no mês passado ao IBAMA, e segundo Fagundes, deve ser emitida no primeiro trimestre do ano que vem. O projeto vai ser levado a leilão na Bolsa de Valores de São Paulo, B3, no segundo trimestre do próximo ano. A empresa ou consórcio vencedor vai construir a estrada de ferro e explorar o trecho por 70 anos. O valor do investimento é de aproximadamente 29 bilhões e 400 milhões de reais. (Repórter: Wyllian Soppa)
A Nova Ferroeste vai ter 1.304 quilômetros entre Maracaju, no Mato Grosso do Sul e Paranaguá, além de um ramal entre Cascavel e Foz do Iguaçu. Os estudos do projeto apontam que no primeiro ano de operação devem ser transportados cerca de 38 milhões de toneladas, a maior parte grãos e proteína animal. Os três fundos árabes contatados durante a Expo Dubai retomaram as conversas com o Estado. João André Sarolli, responsável pela modelagem financeira do projeto, afirmou que o primeiro contato com o mercado atraiu operadores ferroviários nacionais e internacionais, grandes construtoras e financiadores, como bancos nacionais e fundos internacionais. O pedido de Licença Prévia ambiental esteve entre as questões apontadas. O cuidado diz respeito ao fato do empreendimento atravessar parte da Serra do Mar. A licença foi solicitada no mês passado ao IBAMA, e segundo Fagundes, deve ser emitida no primeiro trimestre do ano que vem. O projeto vai ser levado a leilão na Bolsa de Valores de São Paulo, B3, no segundo trimestre do próximo ano. A empresa ou consórcio vencedor vai construir a estrada de ferro e explorar o trecho por 70 anos. O valor do investimento é de aproximadamente 29 bilhões e 400 milhões de reais. (Repórter: Wyllian Soppa)