UEL usa algoritmos de Inteligência Artificial em usina fotovoltaica

01/11/2020
Na UEL, Universidade Estadual de Londrina, os professores Bruno Bogaz Zarpelão e Sylvio Barbon Junior, ambos do Departamento de Computação do Centro de Ciências Exatas, lideram o projeto de Inteligência Artificial, na perspectiva da sustentabilidade e da inovação tecnológica.
O objetivo é programar uma máquina para coletar informações da Usina Fotovoltaica do Câmpus Universitário, para auxiliar no gerenciamento da produção energética do empreendimento.
Usados há décadas no campo da Computação, os sistemas algorítmicos estão assumindo crescente importância em vários aspectos da sociedade, impactando o dia a dia das pessoas. O professor Bruno explica que um algoritmo de inteligência artificial é um conjunto de instruções que permite que a máquina aprenda a resolver determinado problema ou a executar uma tarefa e que a cada 15 minutos, um sistema coleta dados sobre a operação da usina e armazena em um banco. O cruzamento com outros parâmetros, como condições meteorológicas, níveis de radiação solar, temperatura ambiente, período do ano, entre outros, possibilita prever a capacidade de geração de energia, por exemplo, para 15 minutos ou para 24 horas e até mesmo uma semana. O projeto de pesquisa tem a participação de estudantes do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação e do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica. Vinculado ao Centro de Tecnologia e Urbanismo da UEL, o programa de pós-graduação é desenvolvido em parceria com a Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus Cornélio Procópio. A pesquisa conta com o apoio de pesquisadores da Itália e do Reino Unido, evidenciando a internacionalização da UEL. Em funcionamento desde novembro do ano passado, a Usina Fotovoltaica da UEL é considerada a primeira da região de Londrina (Repórter Rudi Bagatini)