Um bigode que não sai de moda: conheça a obra de Paulo Leminski, homenageado da Flip
29/07/2025
O poeta curitibano, Paulo Leminski, que em agosto completaria 81 anos, é o homenageado na edição deste ano da Flip, Festa Literária Internacional de Paraty. O maior evento literário brasileiro e um dos principais da América Latina acontece entre esta terça-feira e o domingo, na cidade litorânea do Rio de Janeiro. O também escritor Luiz Felipe Leprevost, diretor da Biblioteca Pública do Paraná, afirma que o caminho aberto por Leminski em muitas áreas se tornou uma inspiração para as gerações seguintes de escritores, principalmente em Curitiba. // SONORA LUIZ FELIPE LEPREVOST //
Curitibano por excelência, um “pinheiro que não se transplanta”, como ele mesmo dizia, Paulo Leminski nasceu em 24 de agosto de 1944 na cidade que tanto se traduz na obra. A produção literária começou cedo. Aos 19 anos já estava presente nos círculos da literatura, como quando participou, em 1963, do I Congresso Brasileiro de Poesia de Vanguarda, em Belo Horizonte. Os primeiros cinco poemas dele já foram publicados em 64, na revista Invenção, editada pelo também poeta Décio Pignatari. No ano seguinte, Leminski ficou em primeiro lugar no II Concurso Popular de Poesia Moderna, promovido pelo jornal "O Estado do Paraná". Já os primeiros livros são editados nos anos 1970. Resultado de oito anos de trabalho, a estreia aconteceu em 1975, com a publicação, pelo próprio autor, do livro de prosa experimental "Catatau". Leprevost explicou que a obra tem como personagem o filósofo René Descartes divagando em alucinações pelos trópicos, partindo da premissa de que o filósofo estivesse no Brasil vindo na comitiva do conquistador Maurício de Nassau. // SONORA LUIZ FELIPE LEPREVOST //
Com Ivo Rodrigues, vocalista do Blindagem e também da precursora do rock curitibano A Chave, teve uma grande parceria musical. Além disso, suas composições foram gravadas por nomes como Caetano Veloso; pelos “novos baianos” Paulinho Boca de Cantor e Moraes Moreira; Arnaldo Antunes; e por Zélia Duncan; além de outras figuras importantes da cena musical brasileira. O diretor da Biblioteca Pública lembrou dessa e de outras facetas do poeta. // SONORA LUIZ FELIPE LEPREVOST //
Mais sobre a obra de Leminski pode ser conferida em parana.pr.gov.br/aen. (Repórter: Gustavo Vaz)
Curitibano por excelência, um “pinheiro que não se transplanta”, como ele mesmo dizia, Paulo Leminski nasceu em 24 de agosto de 1944 na cidade que tanto se traduz na obra. A produção literária começou cedo. Aos 19 anos já estava presente nos círculos da literatura, como quando participou, em 1963, do I Congresso Brasileiro de Poesia de Vanguarda, em Belo Horizonte. Os primeiros cinco poemas dele já foram publicados em 64, na revista Invenção, editada pelo também poeta Décio Pignatari. No ano seguinte, Leminski ficou em primeiro lugar no II Concurso Popular de Poesia Moderna, promovido pelo jornal "O Estado do Paraná". Já os primeiros livros são editados nos anos 1970. Resultado de oito anos de trabalho, a estreia aconteceu em 1975, com a publicação, pelo próprio autor, do livro de prosa experimental "Catatau". Leprevost explicou que a obra tem como personagem o filósofo René Descartes divagando em alucinações pelos trópicos, partindo da premissa de que o filósofo estivesse no Brasil vindo na comitiva do conquistador Maurício de Nassau. // SONORA LUIZ FELIPE LEPREVOST //
Com Ivo Rodrigues, vocalista do Blindagem e também da precursora do rock curitibano A Chave, teve uma grande parceria musical. Além disso, suas composições foram gravadas por nomes como Caetano Veloso; pelos “novos baianos” Paulinho Boca de Cantor e Moraes Moreira; Arnaldo Antunes; e por Zélia Duncan; além de outras figuras importantes da cena musical brasileira. O diretor da Biblioteca Pública lembrou dessa e de outras facetas do poeta. // SONORA LUIZ FELIPE LEPREVOST //
Mais sobre a obra de Leminski pode ser conferida em parana.pr.gov.br/aen. (Repórter: Gustavo Vaz)