Um semestre sem celular: novas atividades aproximam alunos e refletem na aprendizagem
07/08/2025
Um semestre depois do início da proibição por lei federal do uso de celulares nas escolas, os reflexos já são sentidos pelas equipes pedagógicas, que passaram a adotar medidas educativas para substituir os equipamentos eletrônicos, especialmente nos horários dos intervalos. No Paraná, uma Instrução Normativa da Secretaria da Educação, publicada antes mesmo da legislação federal entrar em vigor, norteou as diretrizes da utilização da ferramenta, como as formas de recolhimento definidas por cada escola e também as sanções, se fossem necessárias. É o caso do Colégio Estadual Professora Jaci Real Prado de Oliveira, de Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba. A diretora Simone Regina Buzato detalha o objetivo da medida. // SONORA SIMONE BUZATO //
A diretora explica que o fortalecimento emocional dos estudantes foi apenas um entre os muitos benefícios observados. // SONORA SIMONE BUZATO //
As escolas não têm medido esforços para preencher a ausência das telas no dia a dia, principalmente no período do recreio. Em Astorga, no Norte do Estado, por exemplo, no Colégio Estadual Governador Adolpho Oliveira Franco, a direção adquiriu os populares “Bobbie Goods", os livros de colorir, e os distribuiu para os estudantes do Ensino Fundamental. Os intervalos dos alunos do Ensino Médio ficaram mais dançantes. O grêmio estudantil, que também ressurgiu na instituição neste ano, passou a montar coreografias em grupos com ritmos dos anos 1980 e 1990. É nesse embalo que o Pedro Henrique, de 12 anos, do oitavo ano, conta como a dança entrou na rotina da escola. // SONORA PEDRO SIMÕES //
Mais do que jogar, dançar, ler ou fazer trabalhos manuais, a ausência do celular dentro das escolas trouxe alguns componentes que andavam fora de moda entre os alunos: as relações interpessoais, o olho no olho, a concentração e, como consequência, a melhor aprendizagem. (Repórter: Gabriel Ramos)
A diretora explica que o fortalecimento emocional dos estudantes foi apenas um entre os muitos benefícios observados. // SONORA SIMONE BUZATO //
As escolas não têm medido esforços para preencher a ausência das telas no dia a dia, principalmente no período do recreio. Em Astorga, no Norte do Estado, por exemplo, no Colégio Estadual Governador Adolpho Oliveira Franco, a direção adquiriu os populares “Bobbie Goods", os livros de colorir, e os distribuiu para os estudantes do Ensino Fundamental. Os intervalos dos alunos do Ensino Médio ficaram mais dançantes. O grêmio estudantil, que também ressurgiu na instituição neste ano, passou a montar coreografias em grupos com ritmos dos anos 1980 e 1990. É nesse embalo que o Pedro Henrique, de 12 anos, do oitavo ano, conta como a dança entrou na rotina da escola. // SONORA PEDRO SIMÕES //
Mais do que jogar, dançar, ler ou fazer trabalhos manuais, a ausência do celular dentro das escolas trouxe alguns componentes que andavam fora de moda entre os alunos: as relações interpessoais, o olho no olho, a concentração e, como consequência, a melhor aprendizagem. (Repórter: Gabriel Ramos)