Universidade Estadual de Londrina cria ferramenta que identifica fake news sobre a Covid-19
28/10/2020
Acelerador de acesso à informação é a definição dada por pesquisadores da UEL, Universidade Estadual de Londrina para o chat boot Corona AI. A ferramenta online foi implementada em abril deste ano para responder dúvidas e combater fake news sobre o novo coronavírus, fornecendo dados oficiais e confiáveis para a população.
O professor Sylvio Barbon Júnior, do Departamento de Computação, explica que a funcionalidade do chat é bem simples. O usuário envia uma pergunta escrita ou por áudio e, em segundos, a inteligência artificial do programa interpreta a mensagem, acessa bancos de dados oficiais e fornece a resposta. Após seis meses de criação, a média de atendimentos é de 30 por dia.//SONORA SYLVIO BARBON JÚNIOR//
Criado e modelado em apenas 20 dias, por uma equipe de professores, servidores e estudantes da UEL, o Corona AI foi programado para atuar em três linhas: informações dinâmicas sobre fake news; diagnóstico, sintoma e tratamento da Covid-19; e número de óbitos, incidentes e locais de atendimentos. A base de dados é composta pela OMS, a Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde, além de recomendações de especialistas da área.
De acordo com o professor, são duas as principais funções do chat boot: absorver conhecimento dos bancos de dados e fazer a comunicação facilitada com o usuário. O programa simula o diálogo, como se o atendimento fosse realizado por um humano. O mais interessante, segundo o professor, é que o robô pode atender simultaneamente diversas pessoas no mesmo minuto ou segundo.//SONORA SYLVIO BARBON JÚNIOR//
Além disso, o atendimento é preciso e todos recebem respostas oficiais, sempre com a fonte da onde a informação foi retirada. O que muda é a estrutura da resposta para imprimir certa naturalidade para a conversa.
Sylvio já nota diferença nas pesquisas feitas durante esses seis meses. No início, as principais dúvidas eram sobre sintomas e prevenção da doença. Ele lembra também que muitas pessoas estavam curiosas para testar a nova ferramenta e interagir com o robô.
Para responder a essas questões, a inteligência artificial do programa consulta o banco de dados e faz a busca por palavras-chaves. Segundo o professor, pesquisas genéricas por palavras como coronavírus e Covid-19 trazem resultados mais amplos, o que pode não sanar a dúvida. As pesquisas mais eficientes são as que utilizam palavras específicas como máscara, febre, casos em Londrina e até mesmo dengue. No caso desta, a ferramenta busca os sintomas e apresenta as diferenças com a Covid-19.
Quanto às fake news, o chat também faz a busca e indica a notícia falsa.
Além do professor Sylvio, a criação do Corona AI contou com a colaboração do pesquisador Hugo Queiroz Abonizio, também do Departamento de Computação e Eduardo Henrique Giroto, estagiário de Iniciação Científica. (Repórter: Flávio Rehme)
O professor Sylvio Barbon Júnior, do Departamento de Computação, explica que a funcionalidade do chat é bem simples. O usuário envia uma pergunta escrita ou por áudio e, em segundos, a inteligência artificial do programa interpreta a mensagem, acessa bancos de dados oficiais e fornece a resposta. Após seis meses de criação, a média de atendimentos é de 30 por dia.//SONORA SYLVIO BARBON JÚNIOR//
Criado e modelado em apenas 20 dias, por uma equipe de professores, servidores e estudantes da UEL, o Corona AI foi programado para atuar em três linhas: informações dinâmicas sobre fake news; diagnóstico, sintoma e tratamento da Covid-19; e número de óbitos, incidentes e locais de atendimentos. A base de dados é composta pela OMS, a Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde, além de recomendações de especialistas da área.
De acordo com o professor, são duas as principais funções do chat boot: absorver conhecimento dos bancos de dados e fazer a comunicação facilitada com o usuário. O programa simula o diálogo, como se o atendimento fosse realizado por um humano. O mais interessante, segundo o professor, é que o robô pode atender simultaneamente diversas pessoas no mesmo minuto ou segundo.//SONORA SYLVIO BARBON JÚNIOR//
Além disso, o atendimento é preciso e todos recebem respostas oficiais, sempre com a fonte da onde a informação foi retirada. O que muda é a estrutura da resposta para imprimir certa naturalidade para a conversa.
Sylvio já nota diferença nas pesquisas feitas durante esses seis meses. No início, as principais dúvidas eram sobre sintomas e prevenção da doença. Ele lembra também que muitas pessoas estavam curiosas para testar a nova ferramenta e interagir com o robô.
Para responder a essas questões, a inteligência artificial do programa consulta o banco de dados e faz a busca por palavras-chaves. Segundo o professor, pesquisas genéricas por palavras como coronavírus e Covid-19 trazem resultados mais amplos, o que pode não sanar a dúvida. As pesquisas mais eficientes são as que utilizam palavras específicas como máscara, febre, casos em Londrina e até mesmo dengue. No caso desta, a ferramenta busca os sintomas e apresenta as diferenças com a Covid-19.
Quanto às fake news, o chat também faz a busca e indica a notícia falsa.
Além do professor Sylvio, a criação do Corona AI contou com a colaboração do pesquisador Hugo Queiroz Abonizio, também do Departamento de Computação e Eduardo Henrique Giroto, estagiário de Iniciação Científica. (Repórter: Flávio Rehme)