O Departamento Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor do Paraná (Procon-PR), órgão vinculado à Secretaria da Justiça e Cidadania (Seju), registrou aumento de 27% nos atendimentos realizados de janeiro a junho de 2025, em comparação com o primeiro semestre do ano passado. Ao todo, foram feitos 123.393 atendimentos nos primeiros seis meses do ano, sendo 53.158 presencialmente no Procon-PR e 70.235 registrados na plataforma consumidor.gov.br. Em 2024 foram 96.420.
Para efeito de comparação, a maior variação ocorreu no atendimento feito pela internet. Foram 46.282 registros online de janeiro a junho de 2024 e 70.235 de janeiro a junho de 2025, o que representa crescimento de 51,7%. Na sede do Procon-PR foram realizados 53.158 atendimentos presenciais, ante 50.138 nos primeiros seis meses do ano passado, uma alta de 6%.
Segundo Claudia Silvano, diretora do Procon-PR, o aumento de 27% no número de atendimentos é resultado da ampla divulgação dos canais acessíveis que o Procon-PR disponibiliza para a população. “É de suma importância a preocupação da Secretaria de Justiça e Cidadania e do Governo de Estado para que o atendimento facilite a jornada do consumidor. O trabalho do Procon-PR é de absoluta relevância porque diz respeito à cidadania”, afirma.
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Os bancos respondem pela maioria das reclamações feitas por consumidores tanto no primeiro semestre de 2024 como no de 2025, junto com empresas de telecomunicações e de varejo. Também integram a lista de 2025 saneamento, cadastros de inadimplentes e instituições sem fins lucrativos. No ano anterior, além das já citadas, estavam no topo reclamações referentes a shoppings e canais de desconto e de fábricas de móveis e colchões.
“O aumento no número de atendimento é reflexo direto da aproximação do Procon Paraná com aqueles que buscam ajuda pare resolver problemas nas relações de consumo”, diz o secretário de Estado da Justiça e Cidadania, Valdemar Jorge.
“Para facilitar esse acesso da população, o Procon diversificou os canais de atendimento, realizou mutirões de conciliação, publicou orientações contra golpes e tem ficado cada vez mais acessível, cumprindo assim seu papel de orientar, educar, proteger e defender os consumidores contra abusos praticados por fornecedores de bens e serviços”, acrescenta.