O Jardim Aeroporto é o novo empreendimento do município de Nova Londrina. Entregue pela Cohapar esta sexta-feira (15), o conjunto habitacional tem 14 moradias e todas tiveram o custo da entrada subsidiado pelo Governo do Estado, por meio do programa Casa Fácil. A obra foi realizada conjuntamente pelo Governo do Paraná, Caixa Econômica Federal, Prefeitura e iniciativa privada.
O aporte estadual atende famílias com renda de até quatro salários-mínimos. O desconto é aplicado diretamente nos contratos de financiamento junto à Caixa e serve para reduzir a entrada. Os compradores também recebem subsídios através do programa federal Minha Casa, Minha Vida, e têm a possibilidade de usar o FGTS para abater o montante financiado.
Com projeto da Construtora JHR, o residencial foi construído em terreno doado pela Prefeitura e recebeu R$ 1,8 milhão em investimentos. Ele é composto por 12 casas com 43,05 m² de área privativa e outras duas unidades adaptadas à pessoas com deficiência, com metragem diferenciada de 55,86 m². Os lotes são individualizados e possuem tamanhos variados, entre 168 a 273 m², o que permite ampliação futura pelos novos proprietários.
Divididos em dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e com lavanderia externa, os imóveis são entregues com piso cerâmico em todos os cômodos, revestimento do mesmo material nas paredes das áreas molhadas, louças e tanque. Também contam com espaço para garagem e o telhado é feito no modelo platibanda, garantindo um visual mais moderno à construção.
As moradias foram comercializadas a partir de R$ 129 mil e, graças às subvenções financeiras do poder público, os financiamentos apresentam condições facilitadas aos beneficiários. Além das taxas de juros diferenciadas, o prazo para quitação pode chegar a até 40 anos e as prestações ficam mais em conta, com valores entre R$ 240 a R$ 550 mensais.
QUEM CASA, QUER CASA – É o que diz o famoso ditado. E não foi diferente para o engenheiro eletricista Silvio Westerkamp Junior e a agente de controle de qualidade, Ariadne Cristiny Pinto de Oliveira, de 30 e 23 anos, respectivamente. Casados há poucos meses e pagando R$ 600 de aluguel, a busca pela moradia própria sempre esteve nos planos. Foi graças ao apoio do Estado, que o sonho se tornou realidade e o peso do aluguel ficará no passado.
“Hoje meu sentimento é de muita alegria por receber a casa. Isso vai nos ajudar bastante, sem palavras para descrever o que é conseguir a casa própria”, comemorou o engenheiro. Ele acrescenta que o subsídio da entrada fez toda diferença nessa conquista. “A gente não tinha o valor no momento, ia demorar bastante. Então, ajudou muito”.
Os dois agora pensam nos próximos passos – para a residência e também para a família. “Queremos ter filhos, comprar os móveis, dá pra aumentar a casa, murar. Vamos fazer todo o plano para ter uma vida feliz”, completou.