O Paraná foi um dos únicos três estados a receber a nota máxima de Capacidade de Pagamento (Capag) juntamente com suas capitais. O Estado e Curitiba receberam a classificação A+ do Tesouro Nacional em evento realizado em Brasília na segunda-feira (15). A nota máxima reconhece a excelência na gestão fiscal e na qualidade das informações contábeis e fiscais.
Além do Paraná, a dobradinha foi conquistada apenas por Espírito Santo e Rondônia, que foram acompanhadas pelas capitais Vitória e Porto Velho, respectivamente.
O resultado serve como uma prévia para o resultado definitivo da Capag, previsto para ser divulgado apenas no fim do ano. Assim, a classificação antecipa a confirmação de que o Paraná mantém a nota máxima de Capacidade de Pagamento pelo segundo ano consecutivo, desta vez levando em conta os dados referentes ao ano de 2024. Essa é a primeira vez que Curitiba obtém o selo A+.
A Capag funciona como uma espécie de selo de garantia junto ao Tesouro Nacional, facilitando o acesso a crédito com garantia da União e dando mais confiança ao mercado e a investidores, sinalizando solidez fiscal. Na prática, isso representa a abertura de portas para novos investimentos e melhores condições de financiamento com bancos e instituições multilaterais.
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Para o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, essa conquista dupla do Paraná é bastante simbólica, pois mostra como a boa gestão cria um ambiente colaborativo entre Estado e municípios no qual todos saem ganhando.
“A boa gestão contábil e fiscal não é isolada. Ela se reflete nas cidades e na qualidade de vida dos cidadãos. A nota máxima da Capag nada mais é do que um reconhecimento de que estamos fazendo um bom trabalho”, diz. “É um ciclo virtuoso que queremos expandir para todos os municípios paranaenses. E estamos elaborando soluções para tornar isso possível”, diz.
O secretário municipal de Planejamento, Finanças e Orçamento de Curitiba, Vitor Puppi, também destacou o impacto da boa gestão fiscal no cotidiano da população. Segundo ele, em oito anos, a cidade saltou de uma Capag C – a pior entre as capitais brasileiras – para a A+ e os efeitos dessa evolução são percebidos no cotidiano da cidade. “Esse equilíbrio se reflete para a população na melhora dos serviços de saúde, educação, segurança e zeladoria urbana”, celebra.