A Escola Estadual de Educação Especial Lucy Requião de Mello e Silva, em Curitiba, organizou nesta sexta-feira (17) uma conversa com os alunos sobre a campanha Outubro Rosa, incentivando-os a levar o assunto para casa.
A pergunta “Mamãe, você já foi ao médico?”, na ponta da língua dos estudantes ao fim do evento, serviu como forma de chamar atenção para a importância da prevenção e diagnóstico precoce de câncer de mama e de colo do útero de forma lúdica e interativa, reforçando os valores de autocuidado, empatia e respeito à saúde.
“Se uma parte deles chegar em casa, perguntar para a mãe, para a tia, para a avó, se elas estão se cuidando, o objetivo desse evento já vai ter sido alcançado”, disse a diretora Edmara das Graças Aguirre Zanocini.
Na direção da escola há 15 anos, ela anualmente organiza algum evento relacionado ao Outubro Rosa, que este ano se expandiu para o Outubrinho Rosa, com a prevenção e o diagnóstico precoce voltados a meninas de até 15 anos. “A prevenção não tem idade, nem CID. Eu tenho certeza de que muitas famílias vão ser tocadas para responder se elas foram ao médico, se elas foram se cuidar, se elas estão fazendo as coisas que devem fazer”, acredita Edmara.
“Para os alunos da educação especial, a escola é um importante espaço de socialização”, avalia o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. “Os temas apresentados aqui, nesse caso o Outubrinho Rosa, eles vão levar pra casa, vão discutir com os pais e vão ajudar na conscientização”.
CONSCIENTIZAÇÃO – O Outubro Rosa é uma campanha mundial que tem como objetivo alertar sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer que mais afeta mulheres no Brasil e no mundo, tendo sido oficializada no Brasil pela Lei 13.733/18. O cuidado com a saúde feminina, porém, deve começar ainda na infância e na adolescência. Por isso, foi criado o Outubrinho Rosa, pela Lei nº 15.009/2024, complementando a lei anterior e ampliando a campanha para meninas de até 15 anos de idade.
O Outubrinho Rosa tem como objetivo informar e orientar famílias, escolas e profissionais de saúde sobre a importância de cuidar da saúde dessas jovens, incentivando ações educativas com informações sobre medidas de prevenção, adoção de hábitos saudáveis, importância da vacinação contra o HPV, entre outras. Essas ações ajudam a formar meninas mais informadas, confiantes e conscientes de seus direitos à saúde e ao cuidado integral.