Educação ambiental: Sanepar une nostalgia e tecnologia com a volta da mascote Aqualino

Nova fase do projeto "Estação Sanepar" percorrerá 185 cidades do Paraná com realidade virtual e marca o encontro de gerações entre a coruja Sane e o clássico Aqualino, mascote em formato de gota. Objetivo é a conscientização ambiental.
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03/12/2025 - 17:10
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A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) lançou nesta quarta-feira (3) a nova fase do projeto Estação Sanepar, iniciativa de educação ambiental que percorrerá 185 cidades atendidas pela empresa. A grande novidade desta edição é a união entre inovação tecnológica e memória afetiva: o projeto marca o retorno oficial do Aqualino, mascote da infância de muitos paranaenses nas décadas de 1980 e 1990.

Originalmente inspirado no Cristalino – primeiro personagem da Companhia nos anos 80 –, o novo Aqualino mantém o formato de gota d’água, mas ganhou traços modernos e um cinto de "AquaUtilidades". A volta do personagem é uma estratégia para conectar pais e filhos, conta a gerente de Desenvolvimento Socioambiental e responsável pelo Estação Sanepar, Palloma de Felix. “Ele é uma figura conhecida na memória de quem foi criança nas décadas de 80 e 90. É uma estratégia para conectar os pais, pela memória afetiva, e os filhos, pela ludicidade", diz.

Durante a solenidade de lançamento, o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, destacou que a iniciativa reflete a importância da conscientização para o uso racional da água. "As chuvas que antes duravam dois dias, hoje caem em 15 minutos, trazendo prejuízos e não recuperando os mananciais. Por isso, temos que estimular os jovens, pois são eles que vão construir o nosso futuro. A conscientização para o uso racional da água é urgente", afirmou.

Totalmente repaginado em uma versão "5.0", o Aqualino se junta à coruja super-heroína Sane para levar conscientização. Os dois personagens vão acompanhar as vans da Estação Sanepar e ainda protagonizam um gibi que será entregue ao público infantil. A publicação "Ciclo do Rio ao Rio" traz uma história em quadrinhos para conscientização sobre os cuidados com a água e o esgoto, acompanhada de explicação dos processos realizados pela Sanepar.

TECNOLOGIA NA ESTRADA – Outra novidade desta edição do projeto são os três novos veículos adaptados que seguirão para a estrada. As vans da Estação Sanepar trazem a reboque os chamados Smart Moovs: quiosques tecnológicos movidos a eletricidade. Essas unidades móveis e não tripuladas são equipadas com telas de alta definição e tecnologia imersiva, permitindo que as crianças participem de jogos virtuais educativos.

“A estrutura se completa com jogos gigantes de tabuleiro, dados e maquetes interativas que demonstram, na prática, como funcionam os processos de captação, tratamento e distribuição da água, bem como a coleta e tratamento de esgoto”, contou Palloma.

As unidades móveis do Estação Sanepar iniciam seu cronograma de viagens em Guaraqueçaba, Morretes e Antonina, no Litoral paranaense. Durante a temporada de verão, as equipes do projeto vão atender aos veranistas nas praias de Matinhos, Guaratuba e Pontal do Paraná. Depois, cada van vai percorrer uma região do Estado, atendendo principalmente estudantes das escolas municipais.     

TESTADO E APROVADO – O evento de lançamento permitiu que os alunos da Escola Municipal Irmãos Rebouças e os filhos de empregados da Sanepar fossem os primeiros a testarem as novidades e a interagirem com a dupla de mascotes.

Para Daciane dos Santos Pereira, empregada há 20 anos na Diretoria Comercial, a experiência foi uma oportunidade de mostrar na prática o que seus filhos, Enzo (10 anos) e Cecília (6 anos), ouvem em casa. “Eles têm orgulho de falar que a mãe trabalha na Sanepar e explicam para os amiguinhos como funciona o tratamento da água. Eu gostei bastante dos jogos e da didática; às vezes a gente explica e eles não entendem muito bem, mas aqui, com a tecnologia, fica muito claro”, avaliou.

A importância de começar a educação ambiental desde o berço motivou Karina, técnica química da Sanepar há 19 anos, a levar sua filha Clara, de apenas 1 ano e 11 meses. “Eu queria que ela conhecesse o trabalho da mãe e já visse a importância da conservação ambiental, da natureza. Acho que essa educação deve vir desde pequeno”, disse Karina.

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